O Tribunal de Contas da União realizou auditoria para avaliar os contratos de concessão de rodovias. A ANTT, Agência Nacional de Transportes Terrestres, é a responsável por administrar os contratos com as 21 concessionárias que administram mais de 10 mil quilômetros de rodovias no País.
O trabalho do TCU encontrou diversas falhas no gerenciamento e na fiscalização dos contratos de concessão, entre outros problemas.
A esperança agora é que a fiscalização seja também incisiva na Bahia, especialmente no trecho da BR 116, entre a divisa Bahia/MG até Jequié. Essa é a principal pauta do Movimento Duplica Sudoeste, que tem à frente o empresário Zé Maria Caires.
O Tribunal determinou que a ANTT apresente um plano de ação, em até 90 dias, que indique os prazos, metas e responsáveis por implementar soluções para as fragilidades encontradas.
O entrave, segundo fontes consultadas neste sábado, 1, tem sido a dificuldade em se manter um diálogo local com a alta cúpula da ANTT.
A proposta é reunir em Vitória da Conquista lideranças regionais e o órgão para debater sobre os gargalos que a ausência de duplicação do trecho proporciona, notadamente na mobilidade, economia e turismo.
O setor rodoviário é responsável por 61% do transporte de cargas e 90% do transporte de passageiros no Brasil.