Segundo a Polícia Civil, Márcio estava no distrito de Monte Verde, que fica em Camanducaia, com a namorada. O empresário estava foragido da polícia e foi detido após postar a localização na internet.
Ainda conforme a polícia, ao ser abordado, Marcio apresentou um RG em nome de outra pessoa. Pouco tempo depois, ele confessou a verdadeira identidade. Ele também disse que pagou R$ 5 mil para um policial para não ser preso em outra oportunidade.
Em maio de 2017, Cantoni e mais quatro pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) pelas fraudes. Pelo menos 500 pessoas foram vítimas do golpe em todo o Brasil, segundo a polícia.
A denúncia feita pelo MP dizia que os suspeitos formavam um grupo “que tinha como objetivo identificar e angariar vítimas de acidente de trânsito e, em seguida ingressar com ações judiciais em nome delas, por meio de procurações e documentos falsos, pedindo indenização referentes ao seguro obrigatório”.
Ainda conforme o Ministério Público, sob a liderança de Márcio Cantoni, os suspeitos “teriam se apropriado indevidamente dos valores recebidos em decorrência de indenizações, deixando de repassá-los a quem de direito, provocando prejuízos às vítimas”.
O empresário foi levado para o Presídio de Extrema, em Minas Gerais, e responde por porte de drogas, corrupção ativa e uso de documentos falsos.