DISSE QUE SURTOU – Cabo da PM acusado de assaltar fazenda se entrega

O cabo da Polícia Militar Eronaldo de Oliveira Moura Filho, acusado de assaltar uma fazenda em companhia de um comparsa ainda não identificado, na noite  do último sábado, 28 de janeiro, na estrada de “Maria Mil Réis” em Teixeira de Freitas, se entregou á policia na manhã desta terça feira, 31 de janeiro.

Eronaldo chegou acompanhado de seu advogado e foi direto para a sala do delegado Kleber Gonçalves, onde foi ouvido. O cabo que presta serviço na segurança do conjunto penal de Teixeira de Freitas invadiu a fazenda Bom Jesus, chegando a colocar a arma na cabeça da dona da fazenda enquanto a amaçava de estupro se ela  não desse mais dinheiro a dupla.
 No momento do assalto a dona de casa estava em companhia do filho de apenas 12 anos. No momento em que a dupla aterrorizava a dona de casa, o marido chegou, ao perceber a movimentação de alguém chegando, os assaltantes fugiram levando a quantia de R$ 200 reais e um aparelho de telefone celular.
 A Polícia Militar foi acionada e quando os policiais fizeram buscas na área, localizaram um veículo Fiat Uno de cor branca, placa policial NYT 8188, licenciado em Itamaraju com vários pertences do policial dentro, entre eles, a carteira funcional, uma boina e um cinto da PM, um par de tênis e as placas do veículo, adulteradas.
Na delegacia, as vítimas reconheceram o policial através de fotografia da identidade funcional. O cabo possui matricula de numero 30.294.553-4 e é lotado na CIPE- Itabuna. O acusado estava escalado para trabalhar no dia seguinte ao assalto, mas não apareceu no local.
O advogado do policial disse que seu cliente é dependente químico e desde 2002 tem um laudo solicitando afastamento da corporação para tratamento, mas 15 anos depois, a solicitação não foi atendida. O advogado também disse que o policial sofreu um surto psicótico.
Segundo Valéria Chaves, coordenadora do 8ª Coorpin, o acusado será julgado pela justiça comum e se condenado poderá pegar de 4 a 10 anos de detenção, pena que será cumprida no presídio, com o agravante de ele ser policial.  A coordenadora também disse que a Polícia Militar deverá instaurar inquérito para apurar o caso.

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