O fechamento da agência do Banco do Brasil da Avenida Régis Pacheco, no último dia 10, continua refletindo negativamente no atendimento à sociedade conquistense. Prova disso é que nesta quinta-feira (16) a agência BB/Vitória da Conquista voltou a apresentar a formação de uma grande fila no setor de caixas.
Para a funcionária pública Dilva Teixeira, a desativação do BB/Régis Pacheco precarizou o serviço ao público. “Foi um retrocesso. A cidade continua crescendo, mas o que vemos é a quantidade de agências diminuindo. Quem mora na zona oeste, por exemplo, agora precisa se deslocar até o Centro”, afirma.
Já o cliente Jorge Gouveia considerou uma falta de respeito submeter a população a um atendimento precário. “Você vê que o banco não possui estrutura para atender essa quantidade de pessoas. Temos uma Lei Municipal que regulamenta que as agências precisam ter a divisória para proteger quem está fazendo movimentação de dinheiro, mas isso não acontece aqui. Este espaço não é adequado, não tem conforto e não oferece segurança”, considera.
A vice-presidente do SEEB/VCR, Larissa Couto, salienta que toda a população deve cobrar do governo e da instituição financeira a abertura de mais agências e a contratação de mais bancários. “Desde quando o BB anunciou seu plano de desmonte, o Sindicato vem dialogando com os clientes para alertar sobre os riscos dessa ação. Mesmo pagando altas tarifas e juros caríssimos, o banco não oferece condições mínimas de atendimento e respeito aos bancários e usuários dos serviços, além de insegurança num espaço onde não cabe a quantidade de pessoas que ali circulam. Vamos continuar denunciando e cobrando do Banco e do poder público para que o serviço seja prestado com qualidade e segurança”, conclui.
Ascom Seeb