DENÚNCIA | Prefeitura de Conquista diz ser falsa informação de descarte de vacinas por profissional de vacinação

Um vídeo (VEJA ABAIXO) que passou a circular nas redes sociais, principalmente pelo zap, mostrando uma profissional de saúde manuseando seringas de vacinação e supostamente descartando doses de vacina, em Conquista, movimentou a internet esta semana. Em contato com o Sudoeste Digital, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) sustenta ser falsa a informação que tem circulado pelo Whatsapp,  

                         

“A fake news fala em um suposto descarte de vacina por uma das vacinadoras que trabalhava no ginásio da Nova Sião, no dia 11 de agosto. Mas, o que ela faz é apenas a diluição de vacinas da Pfizer, que têm o preparo diferente das vacinas AstraZeneca e Coronavac”, diz a pasta, em nota.

Ainda segundo a Prefeitura, “conforme a bula do imunizante, antes de ser aplicada, a vacina da Pfizer precisa ser misturada ao diluente, que é o único líquido descartado pela vacinadora no momento da diluição”. 

As seringas descartadas por ela são do tipo padrão, diferente das que são usadas na aplicação da vacina, e utilizadas apenas para fazer a retirada do cloreto de sódio e puxar a pressão do ar de dentro do frasco, continua a nota. “Esse procedimento é realizado em toda vacinação com a Pfizer, não apenas em Vitória da Conquista”.

A SMS destaca, ainda, que “as seringas e agulhas utilizadas para aplicação da Pfizer são as de baixo volume morto, que são mais finas e diferentes das utilizadas nas outras vacinas contra a covid-19. Com ela é possível extrair seis doses de um único frasco”. Para esta vacina não são utilizadas as seringas do tipo padrão, pois pode não haver volume suficiente para extrair a sexta dose de um único frasco.

De fato. Assim que é feita a diluição do soro, o frasco precisa ser agitado 10 vezes até que o líquido esteja pronto para ser aspirado para aplicação. Feito isso, o frasco contém 2,25 mL com possibilidade de extração de seis doses que devem ser de 0,3 mL cada – não 0,5ml como no caso da CoronaVac e AstraZeneca.

“Todo esse processo é bem específico e cuidadoso para que a vacina seja bem preparada para que possa ser aplicada. Por isso, em determinados pontos de vacinação, apenas uma pessoa fica encarregada para fazer exclusivamente essa diluição, a fim de evitar erros e falhas. Os profissionais da SMS têm sido treinados, desde o mês de junho, para manusear e preparar essa vacina para que não haja perdas técnicas”.


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