DECRETO | Presença máxima de público em eventos e estádios passa a ser de 3 mil pessoas com ocupação máxima de 50% da capacidade

Após o aumento do número de casos de Covid-19 no estado, a Bahia terá uma redução de público em eventos. Atualmente, é permitida a presença de até 5 mil pessoas em eventos no estado. A partir de agora, o limite máximo é de 3 mil pessoas com ocupação máxima de 50% da capacidade dos ambientes. A medida vale para eventos, cinemas, teatros e qualquer outro espaço. Além disso, de acordo com o governador, a medida vale também para eventos esportivos em estádios.

Não haverá limitação para bares e restaurantes, mas haverá a cobrança do comprovante de vacinação. O governador ainda destacou que o atual número de casos ativos, acima de 4 mil, está abaixo da realidade. “Considerando que temos muita subnotificação, esse número de 4.440 ativos ainda está subnotificado. Essas medidas valem por 15 dias”, disse o governador.

“O pré-colapso do sistema de emergência e o crescimento do caso de ativos foram os balizadores que nos guiaram a tomar essa decisão e as próximas daqui para frente”, disse.

“Passamos de 4 mil casos ativos. Em dezembro, esse número estava próximo de 2 mil. Por isso, precisamos estabelecer novos parâmetros e novas restrições. Vamos ter que restringir, pois os números dispararam e são 300 pessoas internadas em UTI. O Brasil vive um novo surto e vamos ter que dar um passo atrás”, anunciou durante um evento na manhã desta segunda-feira, na capital baiana.

O decreto estadual que estabelece as normas será atualizado com a nova versão publicada no Diário Oficial desta terça-feira (11). Segundo o governador, as mudanças são necessárias diante do crescimento acelerado de novos casos de Covid-19.

Logo após a decisão do governador, o Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES-BA) divulgou nota onde comemora a decisão do governador de revisar o decreto que estabelece o público permitido em festas no estado.

“O CES-BA comemora a coerência e a sensibilidade do governo em rever o decreto. Estamos num período onde há várias festas previstas e precisamos ouvir a ciência, o SUS e a sociedade civil para decidir se é o momento para isso”, diz Marcos Sampaio, presidente do Conselho Estadual de Saúde da Bahia.


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