CERCO FECHADO – Câmaras da Siqueira Campos podem ter flagrado assassino de “Lia”

Depois de confirmar a morte de Maria Noélia, mais conhecida como “Lia do Ceasa”, encontrada morta esta semana, às margens do Rio Verruga, no trecho urbano de Conquista, a polícia de Vitória da Conquista, a 509 Km de Salvador, trabalha com várias linhas de investigação.

Segundo o delegado da Delegacia de Homicídios, Marcus Vinícius, a equipe está em diligência em busca de um suspeito. Ele não informou sobre as linhas de investigação. Ela não tinha passagens pela delegacia, nem histórico de uso de drogas, mas teria sido vista, visivelmente embriagada, em companhia de um usuário.

Foi na quarta-feira, dia 22, no sinal das avenidas Siqueira Campos com Otávio Santos. A testemunha conta que foi por volta das 13 horas e que o casal seguiu em direção à Praça do Gil. Existe a possibilidade de ela ter sido morta pelo acompanhante, um homem branco, magro e que aparenta ter menos 30 anos de idade.

Outra forte evidência é a de que o crime tenha sido encomendado. A hipótese ganha força depois que pessoas anônimas informaram que ela costumava praticar pequenos delitos no centro comercial e no Ceasa, além de incomodar clientes. “Muita gente, que não conhecia Lia, pensava se tratar de alguém agressivo e reclamava”, contou um comerciante.

ÀS MARGENS DO RIO

O corpo apresenta perfuração na altura do peito, produzida por objeto pontiagudo. Até o momento a polícia não apresentou a causa da morte. Câmaras de vigilância nas imediações do local e também ao longo da área podem ajudar a polícia. Uma irmã de Lia reconheceu o corpo no DPT (Departamento de Polícia Técnica)..

O corpo – que estava próximo ao viaduto da Avenida Luís Eduardo Magalhães – foi encontrado despido e, acredita-se, que a vítima tenha sido morta em outro local, rio acima, e arrastado pela correnteza.

A confirmação causou comoção entre internautas, principalmente os que transitavam pelas áreas centrais, como terminal de ônibus, Ceasa e Praça Vítor Brito. Estes eram os locais por onde ela passava, todos os dias.

Também conhecida pelo pejorativo apelido de “Maria Rata”, Lia costumava pregar partes do Evangelho nas imediações da Igreja Universal da Rua Francisco Santos. “Era uma pessoa boa, não fazia mal a ninguém”, lamentou uma internauta.

Moradora antiga do Bairro Jurema, ela teria se mudado recentemente para o Bairro Kadija. “Que as autoridades apresentem o autor ou autores desta barbaridade contra uma figura carismática e querida por todos nós”, emendou outra pessoa, ao saber da morte.


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