O policial militar Leandro Prates, campeão dos 1.500m nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, foi encontrado morto hoje (6) em uma ribanceira nas proximidades do quilômetro 75 da Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã (SP).
Ele estava desaparecido desde ontem (5) e a principal hipótese levantada por amigos é que ele tenha sofrido um acidente de moto, versão divulgada também pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). A PM e a Secretaria de Segurança Pública ainda não se manifestaram.
Prates, que era policial desde 2008, trabalhava na Escola de Educação Física da Polícia Militar em São Paulo, e viajava todo dia desde sua casa em Atibaia, no interior do Estado. Esse trajeto não foi completado ontem, quando a moto dele foi encontrada na estrada, na região do túnel da Mata Fria, conhecida pelas curvas.
Só hoje, porém, é que o corpo de Prates foi encontrado, no meio da mata. O corredor estava com sua arma e, de acordo com relato de amigos, não foram encontradas marcas de violência. Assim, eles refutam a hipótese de assassinato. O mais provável é que Prates tenha sofrido um acidente de moto.
Nascido em Vitória da Conquista (BA), Leandro tinha 39 anos. Começou a correr ainda adolescente, praticando provas de rua. Após pouco tempo de treinamento, mudou-se para São Paulo, onde assumiu o atletismo como carreira profissional.
Seu principal resultado como corredor de meio-fundo foi a medalha de ouro nos 1.500 metros nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011. Ele também foi bicampeão ibero-americano, em 2010 e 2012, e tricampeão nacional. Sua última temporada competitiva foi em 2019, pela ONG Sylvio de Magalhães Padilha, da qual ele era embaixador.
Em nota, a CBAt lamentou a morte do corredor e destacou que ele ocupava nos últimos tempos o cargo de vice-presidente da Associação Brasileira de Atletas de Atletismo (ABAAT). | UOL Esporte.
