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| Imagem: Acervo/Blog Transitar |
Jussara Novaes (Sudoeste Digital) – A agilidade do grupo Zona Azul (CONSÓRCIO VITÓRIA DA CONQUISTA ROTATIVO, nome fantasia EXPARK), em cobrar, notificar e multar usuários do sistema não tem sido a mesma quando o assunto é honrar seus compromissos para com o município. Prova disso é o montante devido à Prefeitura de Conquista, que chega a R$ 1 milhão.
Sem previsão de acordo para quitar o valor, proveniente de outorgas, a empresa viu o serviço ser suspenso, mesmo que temporariamente (por 30 dias úteis a partir dessa segunda-feira, 31) por meio do Decreto N.º 18.034, DE 31 DE JULHO DE 2017. Se a empresa resolver a situação antes de findar esse prazo, a cobrança voltará a ser feita imediatamente.
Como justificativa, o prefeito Herzem Gusmão (PMDB) disse ter considerado o fato de a população não ter sido devidamente comunicada a respeito dos novos meios de pagamento do estacionamento rotativo da zona azul.
Ele decretou, ainda, que todos os avisos de irregularidades expedidos após dia 26 de junho de 2017 “não se converterão em multa ou trarão qualquer ônus para o cidadão”. Na verdade, mais do que exigir qualidade no serviço, a Prefeitura quer o cumprimento de cláusulas contratuais, a exemplo do pagamento do valor em atraso.
Em entrevista à Band FM, o secretário de Comunicação da Prefeitura, André Ferraro, explicou os motivos que levaram o prefeito a voltar atrás depois de ter autorizado reajusta na cobrança da tarifa. “Tudo poderá ser resolvido, mas somente após negociações para que o Consórcio Vitória da Conquista Rotativo quitar esse montante ao Tesouro Municipal”, frisou.
Ferraro disse que o pedido de aumento de tarifa foi feito pela empresa. O valor permanece inalterado desde 2014, quando o serviço foi implantado. Sobre a suspensão da cobrança e revogação das multas, ele destacou que a medida se deu pelo fato de o cidadão estar com dificuldades em pagar.
“O aplicativo tem que ser universal, para todos os celulares e a empresa também tem que ver a situação do motorista que não possui smartphone”. A direção da empresa ainda não e manifestou, mas fonte ligadas à Zona Azul garante que ela não e nega a pagar.
