CONQUISTA | Valdemir cobra água para a Zona Rural e comissão para fiscalizar o sistema de transporte público

Líder da Bancada de Oposição na Câmara Municipal, o vereador Valdemir Dias (PT) iniciou o pronunciamento na Sessão Ordinária virtual desta sexta-feira, 11, parabenizando a presidente da CredUesb, Rejane Silva, pelo trabalho à frente da instituição e disse que a Casa está à disposição para ajudar a manter o posto de atendimento da cooperativa na Uesb.

Água na Zona Rural – O vereador destacou o problema da falta de água na Zona Rural de Vitória da Conquista e disse que se for feita uma pesquisa “vamos perceber que o clamor da população é por água”. Disse que vem defendendo essa bandeira há tempos. “É inadmissível chegar a uma casa com crianças, pessoas com deficiência e não ter uma gota de água para fazer comida ou para tomar um banho”. 

Segundo Dias, seu mandato está buscando, junto ao Governo do Estado, a locação de poços artesianos em localidades rurais, e relatou que esteve na região de Inhobim, nos povoados da Matinha, Cedro, Barro Vermelho, entre outras, nas quais verificou a situação crítica no abastecimento. “Vamos buscar solução porque água é vida, a população rural não pode permanecer assim”.

Transporte Público – Sobre o transporte público municipal, Valdemir afirmou que o sistema está falido: “Venho falando aqui, já faz algum tempo, sobre as condições do sistema de transporte, que está falido. A prefeitura não suporta mais sustentar o sistema”. Ele disse que são mais de R$ 2 milhões por mês saindo dos cofres da prefeitura para sustentar o transporte, recursos que poderiam ser investidos em saúde, educação. O líder da Oposição pediu a criação de uma Comissão Especial para discutir os contratos e buscar soluções. “A prefeitura lançou um edital, suspendeu e não se falou mais do assunto. A prefeitura não suporta mais, vamos chamar para o debate, Câmara, Prefeitura Municipal e o Conselho de Transporte, porque não dá mais para sustentar isso”, afirmou. 

Dias finalizou o discurso dizendo que o contrato está irregular, pois “contrato emergencial é de 120 dias e já está em três anos”. E voltou a pedir a criação de uma comissão especial para ajudar a cidade a resolver esse problema do transporte.


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