Foto: Blog do Anderson |
ARTIGO –
Por Celino Souza, jornalista –
Com pique de quem esperou
anos e anos para chegar ao cargo máximo do executivo municipal, o prefeito de
Conquista, Herzem Gusmão, convocou sua tropa de choque e formou uma
força-tarefa para atuar em diversas frentes, com especial atenção à limpeza de
ruas, praças e avenidas.
anos e anos para chegar ao cargo máximo do executivo municipal, o prefeito de
Conquista, Herzem Gusmão, convocou sua tropa de choque e formou uma
força-tarefa para atuar em diversas frentes, com especial atenção à limpeza de
ruas, praças e avenidas.
Mas o principal foco está
mesmo na desconstrução de uma propaganda petista que, durante 20 anos, mostrou
uma cidade impecável, com educação e saúde em nível de grandes centros do Sul e
Sudeste do País e um modelo de gestão participativo que dizia garantir lisura
em contratos, licitações e bom uso dos bens públicos.
mesmo na desconstrução de uma propaganda petista que, durante 20 anos, mostrou
uma cidade impecável, com educação e saúde em nível de grandes centros do Sul e
Sudeste do País e um modelo de gestão participativo que dizia garantir lisura
em contratos, licitações e bom uso dos bens públicos.
Não é isso que estamos
vendo, pelos olhos da nova gestão, nesses primeiros dias de gestão HG (leia-se
Herzem Gusmão). Tal como um viajante sedento, que ganha como presente uma fonte
de água – embora turva, o novo gestor empunhou um microfone imaginário e soltou
a voz aos quatro cantos, sustentando que as gestões do PT em Conquista foram um
desastre sócio, econômico e social.
vendo, pelos olhos da nova gestão, nesses primeiros dias de gestão HG (leia-se
Herzem Gusmão). Tal como um viajante sedento, que ganha como presente uma fonte
de água – embora turva, o novo gestor empunhou um microfone imaginário e soltou
a voz aos quatro cantos, sustentando que as gestões do PT em Conquista foram um
desastre sócio, econômico e social.
Contrapondo uma fala do
ex-prefeito Guilherme Menezes, de que havia deixado uma “herança” de R$10
milhões nos cofres da terceira maior prefeitura da Bahia (atrás de Salvador e
Feira de Santana), HG acionou seu primeiro escudeiro para rebater a afirmativa.
ex-prefeito Guilherme Menezes, de que havia deixado uma “herança” de R$10
milhões nos cofres da terceira maior prefeitura da Bahia (atrás de Salvador e
Feira de Santana), HG acionou seu primeiro escudeiro para rebater a afirmativa.
Em cena, o procurador geral do município, Murilo
Mármore, que contra-atacou, afirmando que a dívida ativa tem R$400 milhões a
cobrar. “Para que todos tenham ideia, quando o ex-prefeito diz que deixou
a Prefeitura sem débitos, só a Empresa
Municipal de Urbanização de Vitória da Conquista (EMURC) deve R$ 23 milhões”, disparou Mármore.
Mármore, que contra-atacou, afirmando que a dívida ativa tem R$400 milhões a
cobrar. “Para que todos tenham ideia, quando o ex-prefeito diz que deixou
a Prefeitura sem débitos, só a Empresa
Municipal de Urbanização de Vitória da Conquista (EMURC) deve R$ 23 milhões”, disparou Mármore.
Pelo visto Murilo, também ex-prefeito de
Conquista, foi bastante generoso com as cifras. Na manhã desta sexta-feira, 6, o presidente
da EMURC, José William de Oliveira, garantiu
que, atualmente, a empresa está ‘em falência’, com débitos reais que giram em
torno de R$36 milhões.
Conquista, foi bastante generoso com as cifras. Na manhã desta sexta-feira, 6, o presidente
da EMURC, José William de Oliveira, garantiu
que, atualmente, a empresa está ‘em falência’, com débitos reais que giram em
torno de R$36 milhões.
E a primeira semana do novo governo ainda reserva mais um lote
de denúncias. Vamos nos ater apenas às mais impactantes, como a do sucateamento da
frota municipal.
de denúncias. Vamos nos ater apenas às mais impactantes, como a do sucateamento da
frota municipal.
De acordo com o ex-vereador Nelson Vieira Santos (Nelson de
Vivi), chefe da Coordenação de Equipamentos da Prefeitura de Vitória da
Conquista, de oito patrols, apenas uma estava em condições de uso.
Vivi), chefe da Coordenação de Equipamentos da Prefeitura de Vitória da
Conquista, de oito patrols, apenas uma estava em condições de uso.
Recentemente,
disse ele, mais duas voltaram a funcionar, “enquanto cinco se encontram em
estado quase impossível de recuperação, por falta de peças, pneus e até o caso
de uma com o motor batido”. Ainda segundo Nelson, ambulâncias,
caminhões, motos e patrols apodrecem a espera de manutenção. Isso na primeira
semana – a primeira de quatro longos anos pela frente.
disse ele, mais duas voltaram a funcionar, “enquanto cinco se encontram em
estado quase impossível de recuperação, por falta de peças, pneus e até o caso
de uma com o motor batido”. Ainda segundo Nelson, ambulâncias,
caminhões, motos e patrols apodrecem a espera de manutenção. Isso na primeira
semana – a primeira de quatro longos anos pela frente.