“Apesar de ser obrigação do Estado fornecer esses itens, é sabido que na realidade carcerária as condições são escassas, e existe um trabalho permanente de ONGs e entidades religiosas para garantir uma dignidade mínima aos apenados”, destaca a direção do movimento.
Além da doação, as mulheres dos movimentos sociais fizeram entregaram cartas com palavras de afeto, apoio e incentivo para a ressocialização no momento em que deixarem o cárcere. Para Aline Dourado, do Levante Popular da Juventude, foi um momento importante para os movimentos populares e também para as mulheres.
“Um momento de diálogo e de escuta e sororidade que não se limita ao mês março, pois os movimentos sociais seguem enfrentando o racismo, o patriarcado e o capitalismo todos os dias”, frisou.
A ação, que contou com o apoio da ONG Acolher, Pastoral Carcerária e do mandato do vereador Alexandre Xandó (PT), faz parte de uma campanha maior, chamada Periferia Viva, que no ano passado alcançou mais de 800 famílias carentes em Vitória da Conquista.