CONQUISTA | Em pacto de unidade, sindicatos municipais se posicionam por Campanha Salarial

Imagem: Ascom/Simmp

A unificação das agendas, proposições, assembleias deliberativas e manifestações é a mais nova estratégia na negociação do reajuste salarial referente ao período 2019-2020.

Foi assim que decidiram em reunião, realizada na manhã desta terça (04/06), o Sindicato dos Servidores Municipais de Vitória da Conquista ( SINSERV), o Sindicato do Magistério Público Municipal de Vitória da Conquista ( SIMMP) e o Sindicato de Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate as Endemias ( SINDACS), ao discutirem o agendamento das negociação das cláusulas econômicas com o governo municipal.

Para o vice-presidente do Sinserv, José Marcos dos Santos Amaral, “apesar de cada categoria ter pautas diferenciadas, unificar os sindicatos em defesa do servidor municipal é um importante passo rumo às rodas de negociação”.

Zé Marcos destacou ainda, que a unificação das entidades representativas incluirá a abertura das agendas, que serão feitas conjuntamente. “Uma agenda com os três sindicatos é um consenso entre a gente e nossa prioridade”.

A diretora Pedagógica e de Formação Sindical do Simmp, Ana Cláudia da Mata, afirma que a negociação salarial passa a ser “uma causa única e conjunta dos sindicatos reunidos” e cobra a sensibilidade do governo municipal para o ano que avança ao segundo semestre sem fechamento do acordo coletivo.

Já Rita Suzana, coordenadora estadual do Sindacs, avalia a unificação como positiva para o fortalecimento das categorias representadas pelas entidades em questão e questiona o não cumprimento da data-base 2019. “A proposta inicial do governo era começar cedo as negociações para que as concluíssemos até maio e essa promessa não foi cumprida”.

Os representantes sindicais reconhecem os avanços já alcançados na negociação das cláusulas sociais. O Simmp, por exemplo, apresenta o atendimento nas propostas de pós-graduação dos professores e no plano de saúde, no entanto, “a pauta de reajuste salarial deve ser imediatamente aberta e discutida também”, reivindica a presidente Ana Cristina.

Deste modo, as entidades acordaram entre si a realização de uma Assembleia Permanente Unificada para abertura de agenda conjunta, cuja pauta discuta e negocie as cláusulas econômicas, que tratam de valores, pisos salariais, reajustes salariais pela inflação, aumentos reais, percentuais de horas extras, dentre outros.


COMPARTILHAR