Em uma coletiva de imprensa, convocada na manhã desta segunda-feira (20), a Prefeitura de Vitória da Conquista reforçou seus esclarecimentos sobre a desapropriação ocorrida na madrugada último sábado (18).A ocasião também serviu para que alguns fatos ventilados pela imprensa fossem colocado à luz na verdade. Em primeiro lugar, a PMVC informou que não haviam 100 famílias no local, mas sim 8 durante a chegada dos tratores.
A derrubada foi feita às 4h da manhã, segundo um dos secretários, para a prefeitura verificar quem de fato morava no local. Isso traz um outro esclarecimento ainda mais importante: O local ocupado pelos invasores do “Maravilhosinha” estava sendo usado para para grilagem de terras. Ou seja, um terreno de propriedade pública municipal, em área de preservação ambiental, estava sendo “loteado” para venda à terceiros.
Segundo o secretario Esmeraldino Correia, um crime contra o município e contra sua população. Foi informado também que desde novembro de 2016, os invasores vinham recebendo repetidas ordens de desocupação imediata, o que vinha sendo desobedecido reiteradas vezes. Na coletiva, os secretários André Ferrado, Esmeraldino Correia e José Antônio salientaram em conjunto que as desocupações prosseguirão.
Invasores protestam na porta da Prefeitura
Logo que a reportagem chegou ao local da coletiva, observou a aglomeração de dezenas de pessoas na porta da sede da Prefeitura. Eram os moradores da comunidade “Maravilhosinha”, que protestavam pela desocupação ocorrida no último sábado (18). Eles foram recebidos por uma comissão da Prefeitura e logo mais será enviado um comunicado sobre o resultado desta reunião. Eles alegam que mais de 100 famílias foram retiradas à força do local, mas a PMVC disse na coletiva que, no momento da ação, haviam apenas 8 famílias no local. A idéia era saber quem de fato estava morando lá.
Fonte: Blog do Marcelo