O coordenador municipal de Transporte de Vitória da Conquista, Micael Silveira, procurou o Sudoeste Digital para explicar as imagens postadas nas redes sociais, onde exibe um rifle e uma pistola.
Ele foi indagado se a postagem seria um recado a desafetos do transporte clandestino que atua em Vitória da Conquista ou a ameaças à sua pessoa, quando residia em Condeúba.
“Trata-se de uma ameaça grave e neste caso quem é responsável por tratar esse tipo de situação segundo a constituição é o estado. Portanto, todas as providências cabíveis já foram tomadas e fica a cargo do estado, não cabe a min ou a nenhum cidadão fazer justiça com as próprias mãos”, disse, em relação a um bilhete ameaçador. (VEJA ABAIXO)
Caso em Investigação: presidente estadual da Juventude do PMDB recebe bilhete ameaçador em Condeúba
Ainda sobre o assunto, a reportagem procurou o Departamento de Comunicação Social da Polícia Federal para obter informações sobre a permissão do uso do armamento e, embora tenta Certificado de Registro (CR), se ele possui porte de arma, mas até então não obteve resposta.
Por meio do whatsapp da redação, Micael encaminhou uma nota, a qual reproduzimos na íntegra, explicando as postagens e respondendo às indagações. Ele anexou cópias de certificado de conclusão de curso e print do CR:
Boa noite! Acredito que faltou entendimento ao observar as minhas publicações em redes sociais, sobretudo ao compartilhá-las, a respeito de uma pratica esportiva a qual pratico e que, foi desvirtuada com intuito outro que não o da verdade. Portanto, tenho o cuidado de vim lhe informar que sou atirador esportista, com registro ativo no exército brasileiro e com curso de formação em clube autorizado pela Policia Federal para tal manuseio. Gostaria que com o mesmo cuidado que teve de desvirtuar o real sentido da publicação de uma atividade de lazer da minha vida privada, também tivesse o de apresentar a documentação que segue a bem da verdade e por uma questão ética.
Espero que tenha compreendido e que desta forma, seja possível a retratação para que não seja necessário o acionamento dos dispositivos legais que me cabem para sanar esse prejuízo causado à minha imagem por uma desvirtuação de informações. Outra falta grave, não cabe à linha alçada fiscalizar transporte clandestino.
É atribuição do SIMTRANS, portanto deixando ainda mais clara a falta de domínio com as informações veiculadas. Entrando em total desacordo com a verdade. Volto a afirmar: trata-se de uma prática esportiva da minha vida particular. Certo de que o bom diálogo, amigável e respeitoso será uma máxima desse contato, fico no aguardo da correção das informações publicadas nos grupos de WhatsApp, para dessa forma sanar o prejuízo causado à minha imagem.
