Após as chuvas das últimas horas que caíram em Vitória da Conquista, trechos da Avenida 36, localizada entre o Bateias 2, Urbis V e Cidade Maravilhosa, foram danificados. A prefeitura emitiu nota, atribuindo culpa à Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).
“Após o extravasamento da rede de esgoto da Embasa, que não suportou a quantidade de esgoto”, diz a nota.
A avenida recebeu obra recente de drenagem e pavimentação asfáltica da Prefeitura, por meio do Finisa III.
“Dois extravasamentos foram registrados no trecho e geraram danos em diversos pontos do pavimento, por meio do levantamento da caixa de esgoto. Com o extravasamento da rede, o esgoto foi para a parte de baixo, ficando entre a base e o asfalto”.
A Embasa ainda não se manifestou. Nas redes sociais a população prefere culpar a prefeitura, reclamando prejuízos e criticando as obras “a toque de caixa” às vésperas das eleições de 6 de outubro.
A prefeitura se defende. “Durante a obra, a prefeitura colocou uma nova rede drenagem para contemplar a captação da água que era direcionada para a avenida”.
CHUVAS DEVEM CONTINUAR – As chuvas começaram em Vitória da Conquista na última quarta-feira (16) e o acumulado médio, na cidade, já chega a 39,89 mm, segundo informações da Defesa Civil. O maior volume ocorreu no bairro Bruno Bacelar, com 6,92 mm. Na Zona Rural, a chuva chegou a todos os distritos – mais de 300 povoados. A população deve se manter atenta, porque a previsão é de mais 15 mm para este domingo (20), 12 mm na segunda (21) e 5 mm, na terça-feira (22).
A Prefeitura, por meio da Defesa Civil e das secretarias do Governo Municipal, está monitorando de perto a situação das chuvas e dos pontos de alagamentos que vêm se formando no Cidade Modelo, Jardim Guanabara e Bateias II, onde estão sendo executadas obras de drenagem e pavimentação asfáltica.
Houve também ocorrências de extravasamento na rede de esgotamento sanitário da Embasa em vários pontos da cidade, inclusive na Avenida 36, que divide Bateias 2, Cidade Maravilhosa e Urbis V. Essa rua, recém-pavimentada pela Prefeitura, ficou bastante danificada.
Já na Zona Rural, o local mais afetado pelas chuvas é a estrada que liga Pradoso ao Bate-Pé, por causa da obra executada pelo Governo do Estado, mas a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, com apoio da Subprefeitura, já tinha preparado duas vias alternativas que também ligam as regiões de Pradoso a Bate-Pé, a estrada de Cavalo Morto, que vai da localidade de Pau Ferro ao Iguá, e a estrada do Ribeirão, que liga o povoado de Ribeirão passando pelas localidades de Cachoeira das Araras, Baixa do Arroz, Pradoso, Quatis, Simão, Campinhos até chegar à sede do município.
Houve também interrupção do fornecimento de energia elétrica na localidade Lagoa de Torquato (Dantilândia), e danos na estrada entre Lagoa Formosa e Campo Formoso (Iguá), mas tudo já resolvido.
Ações Preventivas
Durante todo este ano, a partir do que foi observado nas chuvas dos anos anteriores, a Prefeitura realizou diversas ações preventivas tanto na zona urbana quanto na rural. Todos os apontamentos feitos pela Defesa Civil junto às secretarias municipais de Infraestrutura Urbana (limpeza e manutenção de bocas de lobo e captações de águas pluviais) e Serviços Públicos (limpeza de canais), além da indicação de poda de árvores de maio porte, ou com indicação de possível queda de galhos, registrados pela população, foram executados.
Por sua vez, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (SMDR), além do trabalho preventivo, com apoio das Subprefeituras, vem fazendo o monitoramento das estradas principais de todos os distritos. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Rural, Breno Farias, no caso de Pradoso a Bate-Pé, por exemplo, as duas estradas alternativas estão em ótimas condições de trafegabilidade e a população pode se utilizar delas para se deslocar para Vitória da Conquista, sem problema. Ainda assim, uma equipe da pasta está atenta para dar suporte caso haja alguma intercorrência. O mesmo acontece nas outras regiões, onde a SMDR também conta com apoio das Subprefeituras de José Gonçalves e Inhobim.
