CONQUISTA | Centro clandestino de acolhimento usava dispositivo de choque; morte de idoso é investigada

Um total de 14 pessoas foi resgatado num centro de acolhimento,  que funcionava clandestinamente, no Distrito Industrial,  em Conquista. Até uma arma de choque foi encontrada no local.

O responsável pela instituição,  Alex Cardoso de Almeida, de 41 anos, foi preso em flagrante e vai responder por diversos crimes. Veja abaixo.

A ação é resultado de uma operação conjunta entre a Polícia Civil e Prefeitura de Vitória da Conquista.

A Polícia Civil foi acionada por denúncia anônima relatando que um idoso teria dado entrada na UPA de Vitória da Conquista com lesões corporais e, em seguida, ido a óbito, fato ocorrido no final do ano passado.

Após as investigações iniciais, a Polícia Civil apurou que a vítima estava internada na casa de acolhimento Doce Morada e que havia sofrido maus-tratos.

Nessa sexta-feira, 28, a Polícia Civil, com o apoio da Prefeitura de Conquista, representada pelas Secretarias de Desenvolvimento Social e de Saúde, realizou diligências na referida casa de acolhimento, localizada no Distrito Industrial.

Foram localizados 12 homens e duas mulheres em condições sub-humanas de moradia e alimentação e todas vítimas de crimes diversos.

As vítimas, em sua maioria, possuem problemas mentais, sendo todas encaminhadas para atendimento adequado e a novos lares públicos.

O estabelecimento foi imediatamente interditado pela vigilância sanitária.

O proprietário do estabelecimento, A. C. A (41 anos), foi autuado em flagrante pela prática dos seguintes delitos:

Cárcere privado;
Maus-tratos;
Expor a perigo a integridade ou saúde física ou psíquica do idoso;
Redução análoga à condição de escravo;
Exercício irregular de profissão e
Guarda ilegal de animal silvestre.

Outras supostas práticas delituosos ainda serão apuradas no prazo legal para conclusão do respectivo inquérito policial.

Em relação à morte do idoso, novos indícios foram constatados durante esta ação policial e subsidiarão as investigações em torno do caso. |Fonte: DPCs Marcus Vinicius de Morais Oliveira e Taciane Vasconcelos.


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