CONQUISTA | Acusado de matar empresária asfixiada será levado a julgamento nessa quinta-feira (22); motivação para o crime teria sido uma dívida contraída em valor aproximado de R$ 15 mil

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SUDOESTE DIGITAL (Da redação) – Everton Bruno dos Santos Miranda (imagem abaixo), acusado de matar asfixiada a empresária Givanete de Souza Nogueira, 52 anos, será submetido a Sessão de Julgamento pelo Tribunal do Júri, na Vara do Júri de Execuções Penais, nessa quinta-feira (22), a partir das 9 horas, no Fórum João Mangabeira, em Vitória da Conquista. Ele foi preso horas depois do crime.

Em caso que alcançou ampla repercussão na Bahia, Givanete foi assassinada em 21 de janeiro de 2021 e o seu corpo só foi encontrado na zona rural de Barra do Choça. Givanete teria morrido depois de ter sido asfixiada e espancada na zona rural de Barra do Choça. Para se chegar ao acusado a polícia buscou imagens de câmeras de monitoramento.

A empresária estava desaparecida desde o dia 19 de janeiro de 2021, e seus últimos passos foram registrados no trajeto entre sua loja, na galeria Galeria Joaquim Correia, centro de Conquista e uma agência bancária.
Givanete sumiu depois de dizer a uma amiga que iria se encontrar com Éverton Bruno. A amiga contou à polícia que a empresária revelou estar apreensiva e que encontraria um homem por causa de uma dívida.
Ela foi encontrada morta em Barra do Choça, município a 27 km de Vitória da Conquista, em 21 de janeiro daquele ano.
Dois dias depois, o corpo de Givanete foi encontrado com marcas de estrangulamento e mordidas. 
 
O corpo da vítima foi encontrado com apoio da cadela Drika, da polícia militar. A motivação para o crime, conforme restou apurado pela polícia civil, teria sido uma dívida contraída pelo acusado, em valor aproximado de R$ 15 mil. Ele teria usado o CNPJ da vítima pra fazer compras de mercadorias, revender e lucrar.
 

RELEMBREA família iniciou a procura pela empresária, mobilizando as redes sociais a fim de obter qualquer informação que ajudasse a localizá-la. No entanto, na manhã de uma quinta-feira (21 de janeiro), a polícia civil, já com pistas robustas, prendeu o suspeito de envolvimento no desaparecimento. 

As investigações apontaram que o suspeito, então preso, cometera o crime porque se recusara a quitar uma dívida de R$ 15 mil com a vítima. Em coletiva à imprensa, dia 8 de fevereiro de 2021, a polícia apresentou os resultados das investigações, que apontaram Everton como o responsável pela morte da empresária.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Gabriela Di Diego Garrido, ele não confessou o crime, mas apesar disso o inquérito foi concluído com indicação de homicídio triplamente qualificado, sendo que ele também passou a responder pelo crime de ocultação de cadáver.

“A gente percebe que o carro dele também entra na Barra do Choça, na entrada da cidade, nós saímos colhendo câmeras de estabelecimentos comerciais, ele entra na Barra do Choça saindo um tempo depois. Então a gente presumiu que ele tinha desovado o corpo lá”, explicou.

A polícia chegou a investigar se havia um relacionamento amoroso entre Givanete de Souza e Éverton Bruno, que foi descartada na conclusão do inquérito. Com isso, a possibilidade do suspeito responder por feminicídio foi refutada.

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