“É uma ação importante. Foi bom ter feito os exames, por causa da minha glicemia, que está alta. Preciso ficar de olho”, admitiu. Assim como Dona Aparecida, muitas outras pessoas participaram da ação, inclusive, levando alimentos e agasalhos para doação a instituições de caridade da cidade.
Entre os estudantes que participaram da ação, a opinião foi de que a oportunidade de exercitar a prática é bastante benéfica. “O tipo de ação que a FAINOR está promovendo faz com que, além de ter a prática dos serviços, a gente entenda mais intimamente, por exemplo, a relação com o paciente, suas necessidades e toda essa comunicação”, reflete Micaela Marques, estudante do curso de Farmácia.
Para Thamires Barbosa Brito, estudante de Arquitetura e Urbanismo, a atividade também serve para aguçar o olhar social e o papel do profissional na transformação da sociedade. “Temos participado de estudos relacionados à desigualdade, relacionando a ação da Parada Solidária com os Projetos Integradores do semestre. A lição que fica é de que a Arquitetura não é uma área elitizada. Temos a Arquitetura voltada para o lado social e ajudar é uma forma que a gente tem de diminuir o abismo que existe na comunidade”, considera a estudante.
Desdobramentos
A ideia da Parada Solidária é promover muitas outras atividades durante o ano. “Temos parcerias com organizações não-governamentais na cidade e o curso de Arquitetura e Urbanismo, em conjunto com o curso de Engenharia Civil, vai promover a revitalização da sede física de uma dessas instituições”, adianta o coordenador de ambos os cursos, professor Aldair Marinho.
A atividade vai fazer parte do componente curricular Prática Social da Arquitetura, sob responsabilidade da professora Rosana Brito Sales. “A ideia é que a Parada Solidária seja a semente de um projeto permanente que beneficie a comunidade e o futuro profissional”, conclui o diretor Acadêmico da FAINOR, professor Wilton Ferraz.
