CASTELO DE CARTAS – Viação Vitória derretendo. Estranhamente, com ela, o Sindicato dos Rodoviários

Mais um diretor do
sindicato
 que desembarca abandonando
Álvaro Souza, presidente da combalida instituição. Em três ofícios com o mesmo
objetivo, Moisés Santos Rodrigues pede sua exoneração, avisando tanto a Álvaro, quanto ao gerente da
Viação Vitória, que fará também remessa desse documento ao
Ministério Público do Trabalho (MPT).

Dias desses alguém que menos
se esperava abandonar o barco também desembarcou. Foi nada menos que o
segundo posto na linha de comando do
sindicato: Luan Maciel.
 

Sinais de fumaça dão conta de
que algo no mínimo estranho está no ar, merecendo cuidados e aproximação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e, quem sabe, do Legislativo visando
diagnosticar as “coincidências”. Parece
que tudo vai fazendo sentido. O vereador
Cori Moraes (PT), em seus embates com o transporte púbico, parece ter tateado algo neste sentido, sendo muito firme algumas
vezes com Álvaro Souza.
Se relacionarmos todos que
saíram “voluntariamente” ou que saíram com eles “involuntariamente” é de se
alarmar. Mais curioso são as conexões quase sempre com a Viação Vitória. E a
dança das cadeiras não alvejou somente diretores. Advogados da instituição, também. 
O corpo jurídico do sindicato
também deu sinais de desconfortos ao se insurgir em reunião registrada em ata com o presidente Álvaro por conta de
supostas “ingerências” ou “tráfico de influências” de um certo servidor do
MPT, frequentador da instituição e até recebedor de
uma espécie de comenda por parte do Sintravc. 

Inclusive a home page do sindicado
ostentava estes momentos. Estranhamente as fotos desapareceram da página. Tarde demais. Os
mais zelosos dos ex-direitos salvaram em arquivos.  De fato causa estranheza estes estreitos laços. Mais adiante haveremos de comentar com maior detalhes.
As memórias fotográficas do
corpo jurídico ou dos diretores do sindicato alarmam quando se vê quantos
saíram da instituição em pouco tempo. Fala-se que os diretores “exilados” planejam se organizar para, juntos, comparecerem ao MPT. Só não o-fizeram até hoje por receio e por conta daquele tal servidor.
Muitas indícios causam
estranhezas:
Por que Alvaro permitiu
que a Viação Vitória recolhesse a contribuição sindical (voluntária) dos
trabalhadores e não repassasse ao maior interessado que é próprio sindicato? E o pior, por quase cinco anos,
atingindo somas na casa de milhão?
Por que os funcionários e
ex-funcionários da Viação Vitória que até hoje continuam sem receber os seus direitos perderam a motivação
em buscar o MPT?
A tragédia dos direitos
sociais dos funcionários Viação Vitória a que a cidade assiste neste momento
não aconteceram de uma hora pra outra. Se arrastaram e se avolumaram por quase
cinco anos, desde que Álvaro assumiu a presidência do Sindicato. 

A tragédia é
repentina, mas os passos que nos levam até ela são graduais. 

Porque Álvaro
permitiu que os riscos dos trabalhadores chegassem a estes níveis?
Sem contar com a saga dos
direitos sociais dos ex-funcionários da Viação Serrana (mesmo grupo da Viação
Vitória)  que é outra história que
contaremos aqui – outro total desinteresse em se resolver.

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