SUDOESTE DIGITAL (Da redação) – A Prefeitura de Barra do Choça, um dos municípios mais carentes em infraestrutura da região Sudoeste, utilizou R$120 mil de verbas públicas para pagar o cachê do cantor Silfarley, preso após a apresentação no São João da cidade, pela polícia civil. De acordo com pesquisa, ele acumula ao menos 16 processos, a maioria na Justiça criminal, porém a comissão de contratação não levou em conta a questão da probidade administrativa e fechou contrato.
Na madrugada deste sábado (22), a Polícia Civil de Barra do Choça deu cumprimento a um mandado de prisão preventiva decorrente de decisão condenatória, em desfavor do músico Silfarley Silva Neres, de 32 anos. Ele havia acabado de se apresentar na cidade e foi preso quando saía do palco.
O músico foi condenado por falsificação de documento público, uso de documento falso, estelionato e associação criminosa pela Justiça Criminal de Camacan, sul da Bahia. Somente contra ele a reportagem apurou existir pelo menos 16 processos, a maioria na Justiça Criminal de várias cidades e estados do país.
O “rei da seresta”, como é conhecido, foi preso por policiais civis logo após sua apresentação na cidade de Barra do Choça. O cantor se apresentaria durante do São João em Itororó e em várias outras cidades da Bahia, além de Minas Gerais e Espírito Santo. A defesa do cantor ainda nãos e manifestou. A reportagem aguarda posicionamento da Prefeitura.