CASO SASHIRA | MP se manifesta sobre prisão preventiva de denunciado no crime

O Tribunal de Justiça acatou recurso do Ministério Público estadual, interposto pelo promotor de Justiça José Junseira, e restabeleceu, no dia 2, a prisão preventiva de Filipe dos Santos Gusmão, denunciado, junto com outros dois homens, pelo feminicídio de Sashira Camilly Cunha Silva. Ele havia sido posto em liberdade provisória, em agosto de 2022, sob o argumento de que “não teria sido autor intelectual e não estaria presente no local na hora do crime, não demonstrando, portanto, a mesma periculosidade dos outros réus”, que foram mantidos presos provisoriamente pelo Juízo de primeira instância.

Rafael Souza, ex-namorado de Sashira, teria confessado o crime

Com a decisão do TJ, Filipe ficará detido, de forma preventiva, até que seja julgado o mérito. A reportagem do Sudoeste Digital tenta contato com a defesa dos denunciados. Caso haja manifestação, o conteúdo será atualizado.

Segundo as investigações, Filipe dos Santos Gusmão tem envolvimento no feminicídio de Sashira Camilly Cunha Silva, ocorrido em setembro de 2021, no povoado de Itapirema, em Vitória da Conquista.

Ele, Rafael Souza Lima e Marcos Vinicius Botelho Fernandes de Almeida teriam provocado a morte de Sashira. Conforme a denúncia do promotor de Justiça José Junseira, Rafael, que era namorado da vítima, combinou um encontro com ela na véspera do crime.

Ele entrou em contato com Filipe para que este conseguisse uma pessoa para ajudá-lo a “se livrar do carro” da vítima. Filipe entrou em contato com Marcos, que o ajudaria a vender o veículo.

O valor da venda do carro seria usado por Rafael para recompensar Filipe e Marcos. No dia do crime, porém, narra a denúncia que, “após atacar a vítima com golpes de faca, Rafael não teria tido coragem de consumar o crime”, pedindo, novamente ajuda a Filipe, que pediu um veículo de aplicativo para levar Marcos até o local onde estava Rafael. Lá, os dois teriam matado Sashira. | com informações do Cecom/MPe


COMPARTILHAR