A cigana de 14 anos morreu após ser ferida com um tiro no queixo
O cunhado da cigana Hyara Flor, de 9 anos, que foi apontado pela Polícia Civil como responsável pelo disparo que matou a jovem, em Guaratinga, no sul da Bahia, pediu para que seu pai o matasse depois de perceber que havia atirado contra o queixo da vítima, de acordo com o relato de uma testemunha. A investigação concluiu que os dois estavam ‘brincando’ com a arma quando a menina foi ferida. A informação foi anunciada em uma coletiva de imprensa pelo delegado Robson Andrade.
Ainda conforme a autoridade, o jovem marido de Hyara foi indicado como responsável pelo disparo porque foi visto por um tio da vítima com a arma em mãos depois da cigana ter sido ferida. O familiar da menina estava próximo da casa onde aconteceu o disparo e entrou logo em seguida no imóvel.
A Polícia concluiu que no cômodo, onde Hyara foi morta, só estavam ela e o cunhado. O marido da jovem estava em outro cômodo da casa. Uma testemunha confirmou a versão.
A arma utilizada no caso era da sogra da jovem. Ela teria comprado o revólver na cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, depois de um dos seus filhos sofrer uma tentativa de sequestro. O armamento foi deixado na casa onde Hyara vivia com o marido porque a sogra faria uma viagem e temia que seus filhos tivessem acesso.
“O disparo foi feito durante uma brincadeira, quando a adolescente deu a arma ao cunhado e pediu para que ele simulasse um assalto. O menor apertou o gatilho”, disse o também delegado Paulo Henrique Oliveira, durante a coletiva.
