CASO HIAGO (Vídeo) | Corpo encontrado carbonizado é do motorista desaparecido, reconhece familiares

SUDOESTE DIGITAL (Conteúdo próprio) – O corpo encontrado carbonizado nas proximidades do Conjunto Penal de Conquista, na manha desta sexta-feira, 8, é do motorista de aplicativo, Hiago Evangelista Freitas, 24 anos, que estava desaparecido desde quarta-feira à noite.


A informação foi prestada pelo delegado de polícia civil, Marcus Vinícius, ao Sudoeste Digital, conforme depoimento de familiares.

O corpo foi encontrado com requintes de crueldade, mutilado (perna arrancada) e queimado.

O carro de Hiago foi abandonado pelos assassinos na Rua Duarte da Costa, nas proximidades de um supermercado, no Bairro Alto Maron. O velório acontece na FAINOR, faculdade onde Hiago cursava o 9º semestre de odontologia. (Saiba onde fica o local).


ATUALIZAÇÃO:

A Polícia Civil considera remota a possibilidade de que o assassinato do universitário Hiago Evangelista Freitas, de 24 anos, tenha relação com a sua atividade de motorista por aplicativo. As informações são do Blitz Conquista e foram confirmadas pelo Sudoeste Digital.

De acordo com o delegado da Delegacia de Homicídios, Marcus Vinícius, as investigações estão avançando e são remotas as possibilidades de que o crime tenha sido motivado por uma disputa de categorias de transporte. O delegado afirma que as investigações apontam para outro caminho.

Horas depois do corpo de Hiago ser encontrado, foram publicados áudios nas redes sociais afirmando que o caso tivesse relação com disputas entre motoristas de aplicativo e taxistas. Para o delegado as afirmações não procedem e são inconsequentes.

Um adesivo de aplicativo foi encontrado ao lado do corpo de Hiago sob uma pedra. Policiais civis acreditam que pode ter havido uma tentativa de enganar a polícia para que não seja descoberto o verdadeiro motivo do crime.

O delegado não revela detalhes, mas é possível perceber que a PC está bem próxima de revelar o motivo da morte de Hiago.

RELEMBRE O CASO

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Um verdadeiro quebra-cabeças está sendo montado pela equipe do delegado Marcus Vinícius para tentar elucidar o sumiço do motorista de aplicativo, Hiago Evangelista, de 24 anos, desaparecido há dois dias depois de atender a um suposto chamado de cliente.

Segundo familiares, Hiago, que também é acadêmico e odontologia em uma faculdade particular, sumiu na noite de quarta-feira, 6, após atender a um chamado de corrida do bairro Patagônia para o bairro Morada Real. Familiares do jovem, que residem em Guanambi, estão em Conquista para auxiliar nas buscas.

Segundo a namorada do rapaz, em seu penúltimo contato via aplicativo e celular ele informara que o passageiro estaria procurando uma motocicleta. Desde então, não se conseguiu mais contato com o rapaz. 

Assim que assumiu o caso, o delegado Marcus Vinícius tem que lidar com a dificuldade em se descobrir pistas em meio a notícias falsas (fake news) disseminadas em grupos de whatsapp. Caso identificados, autores e disseminadores dessas notícias podem ser punidos conforme legislação em vigor.

Na noite dessa quinta-feira, 8, centenas de motoristas de aplicativo saíram em carreata pelas ruas de Conquista e se deslocaram até Barra do Choça, a 30 km, após serem informados de que ele também poderia estar nessa região.

Hiago também teria se deslocado, no início da noite, com seu veículo, (Chevrolet Onix, cor chumbo, placa PKG-7H60), até Barra do Choça, a 27 km desse município.

 A namorada disse que, em seu penúltimo contato com ela, disse que logo retornaria. O último contato foi às 22:20 horas de quarta, informando que já estava em Vitória da Conquista, fazendo uma “corrida” do bairro Patagônia até o conjunto Morada Real.

“As mensagens enviadas do celular de Hiago, por volta das 22:20h, estavam estranhas e informavam sobre uma suposta moto em que ele e os “clientes” estavam à procura. Desde então, não foi mais possível manter contato com Hiago”, informa a família.

As chamadas notícias falsas, ou “Fake News”, são conteúdos produzidos com o objetivo de disseminar mentiras sobres pessoas e acontecimentos, enganando a população e influenciando a opinião pública.

Art. 287-A – Divulgar informação ou notícia que sabe ser falsa e que possa modificar ou desvirtuar a verdade com relação à saúde, segurança pública, economia ou processo eleitoral ou que afetem interesse público relevante.
Pena – detenção, de um a três anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.

§ 1º Se o agente pratica a conduta prevista no caput valendo-se da internet, redes sociais ou outro meio que facilite a disseminação da informação ou notícia falsa:

Pena – reclusão, de dois a quatro anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.

§ 2º A pena aumenta-se de um a dois terços se o agente divulga a informação ou notícia falsa visando obtenção de vantagem para si ou para outrem.


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