A direção do Hospital de Clínicas de Conquista (HCC) ainda não se manifestou sobre a representação da Prefeitura local no Ministério Público Federal (MPF) para que seja investigado um contrato firmado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) com a unidade hospitalar.
Procurada por duas vezes consecutivas pelo Núcleo de Jornalismo Investigativo do Sudoeste Digital – por meio da assessoria de comunicação, a direção do HCC não se posicionou. O governo do estado também não respondeu às acusações da Prefeitura de Conquista.
ENTENDA O CASO – Assinada pelo prefeito Herzem Gusmão (MDB) e integrantes do Conselho Gestor de Crise, a representação destaca um pagamento que teria ocorrido sem a devida prestação do serviço, o que configuraria crime de peculato. A peça destaca diárias de leitos da unidade em número acima da capacidade oferecida.
O contrato firmado é de 20 leitos de UTI e 20 clínicos, o que corresponderia mensalmente, segundo a prefeitura, a 600 diárias por cada tipo de leito, ou 1,2 mil diárias no total.
No entanto, a administração municipal sustenta que o governo do Estado tem pago 690 diárias por leitos de UTI e 690 diárias por leitos clínicos, desembolsando, portanto, por 180 diárias a mais do que o número de leitos oferecidos. O hospital recebeu os valores referentes ao contrato em maio.
