“CASA DE CABOCLO” | Mensagens em celular revelam que Diego e Jurandir foram atraídos para uma emboscada

Os jovens Jurandir Lima Lago e Diogo Matos dos Santos, mortos a tiros dentro do veículo de uma das vítimas, foram atraídos para uma “casa de caboclo”, termo usado no submundo da marginalidade para se referir a uma armadilha, traição, crocodilagem. Seria como induzir a vítima a uma armadilha e foi realmente o que pode ter acontecido, mas somente uma perícia nos celulares pode detalhar a situação. De acordo com relatos de testemunhas que disseram ter escutado tiros, foi por volta das 21 horas quando os atiradores chegaram disparando. Os rapazes morreram no local.

O Centro Integrado de Comunicação (Cicom) foi acionado com o relato de que o duplo homicídio teria ocorrido às margens da Avenida Presidente Dutra, num dos acessos ao bairro Nossa Senhora Aparecida.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionado, constatando as duas mortes. A 78ª Companhia Independente de Polícia Militar e o Departamento de Polícia Técnica, juntamente com o Plantão Central da Polícia Civil, também estiveram presentes.

Após o levantamento cadavérico, os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal. As investigações estão em andamento pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. Dentre as primeiras linhas de investigação estão a suposição com o tráfico de drogas ou guerra de facções.


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