Boato no Whatsapp de que garçonetes teriam transmitido vírus Aids é investigado

Duas mulheres de Cruz das Almas estão sofrendo as consequências da disseminação online de um falso boato, que aponta
que elas teriam o vírus da Aids e que estariam transmitindo a doença de propósito.

As garçonetes Jandira Carvalho, 29 anos e Livia de Araújo, 31 anos reuniram as provas e foam até Salvador nessa
segunda-feira, 14 de agosto, procurar o Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meio Eletrônicos.
O objetivo era esclarecer o boato e denunciar a situação.

Um texto no aplicativo WhatsApp que continha fotos das vítimas
e o alerta de que elas estariam passando Aids para diversas pessoas começou a ser espalhado por meio de grupos e assim,
a história se disseminou por outras redes sociais.

Ainda não se sabe quem foi responsável pela criação do boato. Investigadores do grupo as receberam mas não realizaram
Boletim de Ocorrência. É que o grupo foi criado para auxiliar as delegacias e as outras entidades policiais na investigação
do caso, mas não tem autonomia para realizar o BO.

Por isso,Jandira e Lívia entraram em contato com a Polícia Civil e, só quando for solicitado pelo(a) delegado(a) responsável pelo caso, o
Grupo fornecerá suporte. O suspeito poderá ser autuado por injuria, calúnia, difamação, dentre outros crimes.


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