BANDIDOS – Gaeco prende guardas municipais ligados a facção criminosa

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Operação foi realizada em conjunto com a Polícia Civil.
Investigação apontou que guardas protegiam pontos de tráfico. 

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Sorocaba (SP), em uma operação conjunta com Polícia Civil, prendeu dez integrantes da Guarda Civil de Ibiúna (SP) na quarta-feira (8). Dois outros membros da corporação, que também têm prisão preventiva decretada pela Justiça, estão foragidos.

Segundo o Gaeco, as investigações contra os12 guardas-civis apontam que eles agiam de acordo com a maior facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios do estado de São Paulo protegendo os pontos de tráfico espalhados pela cidade em troca do pagamento de propina.

Ainda conforme as apurações do Gaeco, os guardas forjavam ocorrências policiais contra qualquer um que atrapalhasse a atividade ilícita da facção, que tem como a maior fonte de renda o tráfico de drogas. Além disso, há indícios de que os denunciados tenham participado de execuções. O Gaeco apurou ainda que eles tinham informações privilegiadas para repassar aos traficantes.

Em outubro de 2016, cinco guardas municipais foram presos na operação do Gaeco conjunto com o Ministério Público de Ibiúna (SP). Em nota enviada na época, a Secretaria de Négócios Jurídicos da Prefeitura de Ibiúna informou que adotaria providências necessárias para apurar qualquer fato ilícito.

Os guardas, entre eles o subcomandante da Guarda Municipal de Ibiúna, foram presos pela Polícia Militar durante a troca de turno. Eles foram encaminhados ao prédio do Gaeco em Sorocaba, onde prestaram depoimento. “Alguns foram detidos fora do local de trabalho, outros nos postos e outros durante patrulhamento”, explica a capitão da PM, Cristiane Brisida.


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