O homem, identificado por Werley Silva Souza, de 36 anos, que morreu em confronto com a Rondesp, na manhã desta quarta-feira (23), no Bairro Alto Maron, em Conquista, iria comandar na cidade uma célula criminosa de uma facção paulista, segundo fontes do Sudoeste Digital. Considerado com indivíduo de altíssima periculosidade, ele estava em Conquista havia poucos dias, após chegar de São Paulo e sempre era visto nas imediações de um colégio estadual, no Alto Maron, nas proximidades de um bar pertencente ao pai dele.
Há cinco anos ele invadiu um culto e atirou em um pastor evangélico em Mogi das Cruzes (SP). A celebração era transmitida ao vivo pela internet e as imagens mostram o atirador chegando e disparando contra a vítima, que ainda tentou correr e foi atingida por dois disparos. A motivação, segundo apurado à época, teria sido uma suposta traição da mulher do atirador e o pastor.
Contra ele pesa, ao menos, três homicídios em Conquista, antes de fugir para São Paulo: um no Bar do Palmeiras, outro nas proximidades de uma loja de bicicleta e um bebê, ainda na barriga de uma grávida. Ele já havia sido preso em Conquista.
De volta à Bahia, teria prometido fazer uma chacina contra algozes e delatores – segundo relataram fontes. Guin, como era conhecido, estava sendo monitorado pela polícia. Ao ser flagrado numa casa, perto da feira do Alto Maron, reagiu a tiros e acabou atingido no confronto, morrendo a caminho do hospital.
