ATÉ QUANDO? (EDITORIAL) – Até quando 500 famílias continuarão se expondo, perdendo precioso tempo e se submetendo aos riscos de passar dificuldades?

Transporte
Público…
Inocentes crianças, mulheres e homens que compõem famílias estão à mercê de manobras de um mero
sindicalista. 
Até quando?

Quando a irresponsabilidade ultrapassa a linha da segurança. Até quando 500 famílias
continuarão se expondo, perdendo precioso tempo
 e se submetendo aos riscos de passar dificuldades?
Não precisa ser especialista
em psicologia de massa, ciência em transporte púbico, jurista em questão
trabalhista ou exímio jornalista investigativo para enxergar que algo muito
sério está curso. Autoridades do judiciário, do legislativo, da
imprensa e até a organizada sociedade de
classe  assistem, impávidos, um crime
(alienação) em curso, semelhante ao do pastor Jim Jones.
Como um mero sindicalista do
chamado Sintravc, sindicato dos rodoviários, vem
livremente brincando, manipulando e distorcendo toda as lógicas matemáticas,
jurídicas ou psicológicas e levando de um lado ao outro os sofridos funcionários
da Viação Vitória para a sua peregrinação visando demonstração de força?
O único resquício de lógica
que vimos nas manobras de Álvaro Souza é a podre lógica da política rasteira
que ele mal consegue fazer.
ATÉ QUANDO Álvaro seguirá
livremente e impunemente diante dos olhos de todos?
Na manhã desta segunda-feira (24), no programa de rádio Resenha Geral, ele saiu com mais uma das suas “pérolas” afirmando ao comunicador Nildo Freitas que a situação dos funcionários da Viação Vitória é tão
crítica que ultrapassam épocas “escravagistas”. Segundo o sindicalista, naquela
época os escravos recebiam comida em troca do trabalho e que na Viação Vitória nem isso os trabalhadores
recebem.

Reconheceu que há meses todos
estão sem salários, férias ou ticket alimentação, e que a soma de tudo é algo incomum: não há
como colocar a sagrada feira do mês
dentro de casa e tão pouco pagar as contas comuns de qualquer família, tais
como energia elétrica, água, gás, etc.  Explicou ainda
que passageiros vem socorrendo motoristas e cobradores com donativos. 

Até aqui
tudo verdade. O intrigante é a direção oposta em que ele empurra a categoria
que representa.
Neste ponto enxergamos um
traço perigoso de manipulação, alienação e argumentos conflituosos.
Como explicar a tese de
Álvaro ao
 insistir claramente, inclusive
impondo suas opiniões e pondo palavras na boca destes sofridos profissionais, para que não aceitem o emprego na
Viação Cidade Verde?
Álvaro se apropria da
psicologia de multidão para os direcionar na direção de sua conveniência
política, induzindo-os a rejeitar o seguro e certeiro trabalho na Viação Cidade
Verde. Não tendo o que argumentar se apega a justificativas fora de contexto ao
delicado momento que todos vivem. 
Verdadeira inversão de valores.
Ao contrário da Viação
Vitória, a Viação Cidade Verde mantém seus funcionários bem uniformizados,
trabalhando em regime das rígidas regras trabalhistas, com férias, 1/3 de
férias e salários rigorosamente em dia.
Enquanto isso, Álvaro não se
deu conta do calvário experimentado pelas famílias que dependem dos salários
atrasados da Viação Vitória. Em estado de delírio, Álvaro conduz os
funcionários de uma massa falida, impondo termos como se estivesse em
negociação sindical. É o fim para tantos descompassos.
QUAL SERIA A LÓGICA?
Por quanto tempo Álvaro
imagina que ele conseguirá sustentar essas 500 famílias neste estado de
alienação? 
Todos sem salários e com as
dívidas se avolumando?
Imagine a falta de
lógica, bom senso e ausência de respeito desse cidadão sindicalista para com a inteligência daqueles que ele
mesmo deveria representar, os rodoviários.
Outro agravante: um mero
sindicalista desnorteado querendo definir o futuro do transporte público da
terceira maior cidade da Bahia.
SERÁ QUE NÃO COMPARECERÁ NENHUMA AUTORIDADE
PARA INQUIRI-LO?
Onde está a preocupação desse
sindicalista com a classe que ele representa e com os passageiros que estão
aflitos pela solução do transporte público?
Basta apanhar a sua linha de defesa
e combinar com o discurso do advogado
Pedro Eduardo, no programa do comunicador Massinha, que qualquer semelhança “é
mera coincidência”.  Os dois resolveram
agora fazer uma “dobradinha”, Álvaro no programa de rádio pela manhã e o
advogado, ao final da tarde.
Exatamente o mesmo discurso
que combinou, desencadeou e reuniu os ingredientes para gerar  o caos
que impera no transporte público de Vitória da Conquista, alvejando funcionários,
seus familiares, fornecedores e passageiros. 

Na coleção de destinos acabou
por  alvejar o próprio prefeito Herzem Gusmão (MDB) que certamente sofreu
tais influências, visto essas duas figuras se intitularem  muita próximas ao gabinete do Executivo municipal.  Herzem em um rompante chegou
a  exaltar o “competente advogado
Pedro Eduardo”, em suas incursões pelas rádios, celebrando com os ouvintes o famoso “xeque mate” que o advogado teria dado na Viação Cidade Verde antes
mesmo de o juiz proferir a sentença.
Qualquer semelhança em tudo isso também é “mera coincidência”.
Tanto incomodou a história do “xeque mate” que Pedro Eduardo, sem ser
perguntado a respeito por Massinha, estando em entrevista, tentou justificar este vexatório episódio
ocorrido no rádio. Com isto o advogado deu ibope ao “xeque mate”, explicando que o
fato teria se tornado até objeto de uma ata notarial em cartório.
Como jornalista deixo uma
reflexão aos funcionários da Viação Vitória. Acordem enquanto há tempo. Ao que
parece, nenhuma autoridade virá ao socorro de vocês.
Quais as garantias Álvaro
Souza dará aos funcionários e passageiros?
Quanto tempo mais os funcionários ficarem sem reiniciar suas atividades em outra empresa, mais tempo
ficarão sem receber salários. 

Se deram conta que estão
agarrados a uma empresa (Vitória),
 mas
não a um emprego. Lembrem-se todos estão sem nenhuma garantia.
Como exigir garantias de
um suposto acordo coletivo se este acordo não foi respeitado pela Viação
Vitória?
Vocês estão agarrados a ideia
de Álvaro. Agarrem-se a ideia de vocês.
AOS PASSAGEIROS, ALGUMAS PALAVRAS
Por quanto tempo irão
suportar sem ônibus ou frota reduzida em seus bairros?
Aos idosos, deficientes e
estudantes, uma questão Por quanto tempo irão pagar passagens mesmo tendo acesso a este direito social?
Juntos, todos vocês irão
permitir que um sindicalista decida o futuro do transporte púbico por
vocês?
Provavelmente jamais irão conhecer o advogado Pedro Eduardo, mas saibam que experimentarão os efeitos dos seus desejos se tudo que ele deseja se concretizar. Todos experimentarão diariamente o
resultado da obra desse profissional que não respeita os direitos de quem depende de
transporte público.
O que Pedro e Álvaro almejam
é destruir uma empresa que respeita o povo de Vitória da Conquista para
defender a Viação Vitória, que desrespeita a tudo e todos. Assistimos, recentemente no plenário da Câmara Municipal esse mesmo advogado intimidar o vereador
Cori (PT) que denunciava os desatinos da Viação Vitória.
Os resultados denunciados por
Cori estão diante dos olhos de todos neste momento: O caos.

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