ARTIGO – Vale a pena ser professor (a)? (Padre Carlos Roberto Pereira)*

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O desenvolvimento de um município só pode ser medido se levarmos em conta vários fatores, como o serviço de saúde, suas estradas, o investimento privado e público, qualidade de vida, a cultura ou a educação. E é na educação que reside o maior desafio de qualquer estado democrático.

A qualificação dos cidadãos é o que garante que teremos futuro e que este estará entregue a gente capaz de assumir o que a cidade exige.

Durante duas décadas, Vitória da Conquista recebeu uma atenção dos seus gestores, capaz de dar respostas aos jovens que querem prosseguir seus estudos. Transformamos esta cidade num polo de educação e prestação de serviço,alavancando assim, o desenvolvimento regional no sudoeste baiano e no norte de Minas Gerais.

Estes investimentos públicos e privados, só foram possível, porque a iniciativa privada entendia, que os gestores do município manteriam os investimentos nos seguimentos necessário para Conquista continuar na rota do desenvolvimento.

O que define um gestor público, é como ele enxerga uma crise, enquanto alguns só conseguem vê o caos outros acreditam ser uma oportunidade de desenvolvimento. O mais importante neste momento, é fazer com que o Governo Municipal dê sinais claros que a aposta na educação vai continuar e que, acima de tudo, a valorização de quem torna o ensino possível é fundamental. Falo naturalmente dos professores. Uma classe, tradicionalmente unida entre si, apesar da diversidade de pensamentos tem assegurado a formação de milhares e milhares de alunos. É na escola que diariamente confiamos os nossos filhos.

Independentemente da forma como vão terminar as negociações entre o poder público e o sindicato, temos que ter consciência de que o município não necessita de populismos, nem de colocar a sociedade contra a classe docente, como se todos os males viessem daqueles que formam, e bem, os nossos jovens. Não necessitamos de um Prefeito que junte, no mesmo pensamento, educação e finanças. Infelizes ou ponderadas, a decisão de fechar qualquer diálogo com o sindicato e mandar um projeto de lei, sem discutir com a classe, não trouxeram paz e inflamaram ainda mais a opinião pública.


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