ARTIGO | Um gás a mais




Por José Maria Caires* – Este ano tem sido marcado pela revolução no Gás Natural, passando pela privatização da distribuição, com isso pretende reduzir o preço dessa fonte energética.

A Petrobras planeja vender os gasodutos marítimos, que aliás é plano do Governo privatizar mesmo.

Apesar da luta cotidiana do deputado estadual Fabrício Falcão para início dos estudos pra implantar o Gás Natural em Vitória da Conquista, tenho acompanhado o seu empenho, mas não tem evoluído como publicamente foi assumido pelo Presidente da Bahiagás.

O importante seria pelo menos iniciar a viabilidade de implantação, pois não podemos admitir que a segunda maior cidade do interior da Bahia fique de fora.

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*José Maria Caires é empresário, empreendedor, ex-prefeito de Dom Basílio e fundador do movimento “Conquista pode voar mais alto”.

SAIBA MAIS SOBRE O GÁS NATURAL

Gás natural é uma substância composta por hidrocarbonetos que permanecem em estado gasoso nas condições atmosféricas normais. É essencialmente composta pelos hidrocarbonetos metano (CH4), com teores acima de 70%, seguida de etano (C2H6) e, em menores proporções, o propano (C3H8), usualmente com teores abaixo de 2%.

Gás natural associado e não associado


O gás natural pode ser classificado em duas categorias: associado e não associado. O gás associado é aquele que, no reservatório geológico, se encontra dissolvido no petróleo ou sob a forma de uma capa de gás. Neste caso, normalmente privilegia-se a produção inicial do óleo, utilizando-se o gás para manter a pressão do reservatório. O gás não-associado é aquele que está livre do óleo e da água no reservatório; sua concentração é predominante na camada rochosa, permitindo a produção basicamente de gás natural.

O gás natural produzido no Brasil é predominantemente de origem associada ao petróleo e se destina a diversos mercados de consumo, sendo os principais, a geração de energia termelétrica e os segmentos industriais. Além disso, uma vez produzido, o gás natural se distribui entre diversos setores de consumo, com fins energéticos e não-energéticos: utilizado como matéria-prima nas indústrias petroquímica (plásticos, tintas, fibras sintéticas e borracha) e de fertilizantes (ureia, amônia e seus derivados), veicular, comércio, serviços, domicílios etc.

Gás Natural Veicular (GNV)


O Gás Natural Veicular (GNV) é uma mistura combustível gasosa, proveniente do gás natural ou do biometano, destinada ao uso veicular e cujo componente principal é o metano. Os cilindros de armazenamento de GNV são dimensionados para suportar a alta pressão à qual o gás é submetido. Na revenda, a máxima pressão é limitada em 22,0 MPa. A qualidade do GNV é a mesma conferida para o GN.

Do ponto de vista ambiental, social e econômico, o gás natural parece ser a melhor solução disponível atualmente para o transporte sustentável. O uso de GNV traz uma redução direta na emissão de gases de efeito estufa e emissões regulamentadas usando praticamente os mesmos tipos de veículos na estrada.

Controle de qualidade do gás natural


A qualidade do GN comercializado em território nacional é estabelecida pela Resolução ANP nº 16/2008, da qual se destacam como principais itens de controle o poder calorífico superior (PCS), o índice de Wobbe, o número de metano e os pontos de orvalho de água (POA) e de hidrocarbonetos (POH).

Além dessas características, a composição do gás também é monitorada para os teores de metano e etano, mínimo e máximo respectivamente. Entre os contaminantes, é fundamental que se controle os inertes, no caso nitrogênio (N2) e gás carbônico (CO2) assim como o comburente oxigênio (O2). Há limites máximos para inertes (N2 + CO2), dióxido de carbono e oxigênio. | FonteANP 


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