ARTIGO | O papel da duplicação da BR 116

Existe um adágio popular muito usado para ironizar as obras prometidas, que nunca são executados. O caso da DUPLICAÇÃO DA RIO BAHIA é um desses exemplos que poderíamos utilizar esse provérbio, mas por ironia do destino, não podemos nem dizer isso.

Sem o aditivo de reequilíbrio, escrito e de papel assinado não podemos nem pensar em início das obras. Não obstante uma portaria de número 371 do Ministério dos Transportes que criou um Grupo de Trabalho para elaborar esse acordo, temos até conhecimento de que o trabalho foi concluído, mas falta ainda a elaboração do documento escrito no PAPEL.

Tendo em vista que o RELATÓRIO com os parâmetros de reequilíbrio AINDA nem foi redigido, evidente que nem tem o PAPEL.

Temos travado uma luta pra trazer o DIRETOR DA ANTT em Conquista, mas não temos sucesso, é da Agência reguladora que precisamos saber, de onde começa a obra, quando inicia os investimentos, o prazo de conclusão, inclusive do valor do novo pedágio quando a rodovia estiver duplicada.

No caso da DUPLICAÇÃO DA RIO BAHIA, não se aplica o famoso ditado popular “NEM SAIU DO PAPEL”. Pois não tem nem PAPEL!.

JOSÉ MARIA ALVES CAIRES, empresário.


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