ARTIGO | O ocaso do frevo e o enegrecimento do carnaval da Bahia com a cultura egípcia (Herberson Sonkha)*

Em meados da década de 1980 o frevo ainda era o mainstream da música carnavalesca no Nordeste, mas no final da década começa a perder espaço na Bahia com a entrada deslumbrante da cultura africana que altera significativamente a cena do carnaval de Salvador. Até este momento, estávamos sob a égide do maravilhoso frevo (patrimônio cultural imaterial da humanidade) pernambucano, mas excepcionalmente não dava conta de conversar com as pautas étnico-raciais levantadas pelo Movimento Negro Unificado (MNU), principal expressão do Movimento Negro Brasileiro (MNB).
A essa altura, a população baiana deixava de foliar ao som dançante do centenário frevo com seu compasso binário sincronizado que evolui em movimentos frenéticos, apontando guarda-chuvas coloridos cheios de fitilhos igualmente coloridos, executando coreografias individuais que não deixava ninguém quieto. O frevo é um movimento sincrônico (dança e música) atravessado por uma narrativa europeia resinificada que nos alcança no final do século XIX e remete a Commedia dell’Arte, surgida na Itália do século 16.
Embora tenha reminiscência branca europeia, o frevo pernambucano nunca foi elitizado, pois já nasceu como expressão da rua, uma explosão ardentemente popular. Ao mesmo tempo em que empresta à construção da narrativa o viés da trama com sátira social incorporada pela beleza e a riqueza de alegorias coloridas recifenses. Um enredo melodramático envolvendo três personas da ralé europeia, arrastadas para a triangulação amorosa no qual o Pierrô, frustra-se ao descobrir que sua amada Colombina mantinha uma afetuosa reciprocidade com Arlequim, que se derretia de desejo por Colombina.
Sem nenhum problema com o frevo pernambucano, mas essa é a década que subverteu o modo como às pessoas negras da Bahia se enxergavam diante do mundo cultural hegemonicamente dominado por valores e culturas das pessoas brancas. Mesmo sendo pobres e morando na periferia, eram pessoas brancas e isso sempre fez toda a diferença na abordagem policial ou na forma do olhar racializado.
Aliás, a força cultural do berço civilizacional da África aflora o pertencimento, basta ouvir e ver os seus e as suas desfilando na avenida exibindo a verdadeira identidade cultural do povo negro. Afinal, quem não desabrolha a pertença ao se arrepiar ao som do Gerônimo cantando “Eu sou Negão. Eu sou negão. Meu coração é a liberdade. É a liberdade”.
Várias músicas importantes surgiram nesse processo de enegrecimento do carnaval de Salvador porque era uma década de intensa produção musical do gueto na Bahia. Ainda assim, Faraó é aquela música que abre alas para o samba reggae na Bahia. Gravada também pela banda Olodum, Banda Mel, Daniela Mercury, Ivete Sangalo a composição é testada na avenida e apreciada por várias pessoas que vibravam ao som da música Faraó (Divindade do Egito), abonado a composição do indefectível Luciano Gomes.
O jornalista James Martins em matéria (2017) confirma que Luciano Gomes compôs essa música em setembro (1986) e já era bastante conhecida no Pelourinho porque era cantada nos ensaios dos blocos. Martins diz também que Caetano Veloso a descobriu sendo cantada na Praça castro Alves e ficou boquiaberto. A letra causou espanto pelo tamanho e as rádios inicialmente se recusaram a tocar alegando fora do padrão, diz Martins.
Contrariando o produtor, o cantor Djalma Oliveira (1987) teve uma sacada genial de convidar Margareth Menezes para gravar essa música que foi uma explosão (Vendeu mais de 100 mil cópias, contrato de gravação, 10 álbuns, indicação ao Grammy e 20 turnês internacionais). A música estava consagrada e Faraó (Divindade do Egito) se tornara uma janela direta para o continente africano. Naquele mesmo ano ganhou rapidamente o topo das rádios mais escutadas na Bahia e era cantada por todas as bandas com ou sem trios.
Mais de duas décadas depois, o jornalista Josemar Arlengo, do Bahia Notícias (2010), fez uma rápida chamada na qual Margareth Menezes recebia a benção de Mãe Stella de Oxóssi em visita a comemoração do centenário terreiro Ilê Axé Opô Afonjá. A cantora declara que “Todos nós que fazemos parte das raízes afro, temos que agradecer aos nossos terreiros por essa luta e resistência para manutenção e propagação da nossa cultura”, como reconhecimento de nossa ancestralidade e o papel de resistência dos ilês.
O vozão de Margareth tem raízes afro-brasileiras profundas e segue dando frutos como o Movimento Afro-pop Brasileiro (2005), que movimenta produções artísticas (fotografias, artistas, manifestações, shows) com expressão mundial a exemplo do rock, reggae e do funk. Articulados com blocos afros (Ilê Aiyê, Muzenza, Cortejo Afro, Filhos de Gandhy e Malê Debalê).
Essa pegada forte do vozear de Margareth deu ao refrão de Faraó uma força exponencial que interprete há via conseguido, por isso virou uma febre e um despertar da curiosidade da população pelos “desconhecidos” faraós do Novo Império egípcio, ateando fogo aos corações feito rastilho de pólvora por toda a cidade do maior carnaval do planeta. Aos poucos a população nega vai criando sua própria identidade cultural e se religando aos seus ancestrais de África. Esse foi o divisor de águas que separou o frevo recifense do samba reggae na Bahia.
Toda essa efervescência cultural tinha um pano de fundo antirracista muito forte que absorvia os debates promovidos pelo rico ambiente intelectual do Movimento Negro Unificado (MNU). Tudo isso foi decisivo para desencadear na cultura esse processo de sucessivos questionamentos sobre os pressupostos racistas, sobretudo o branqueamento ocorrido no processo histórico do país. A dessacralização desse lugar privilegiado da música branca brasileira enraizada pela cultura branca europeia, sobretudo porque põe em xeque o Egito dos livros didáticos e dos filmes que mostravam uma dinastia faraônica intencionalmente embranquecida.
Ninguém melhor que a música para ensinar história antiga a quem não foi dado à oportunidade de frequentar a sala de aula do curso de história de uma universidade pública. Destronam-se Osíris e Ísis desse lugar branco que não é para pretos e agora Salvador irradia a ordem natural e política de Deuses egípcios, é a negritude entendendo que pode e deve disputar todos os espaços. Rompe-se qualquer código branco cristão, pois Gerbi (Deus da Terra) e o seu irmão Nut (Deus do Céu) são os pretos que organizaram o berço da civilização da humanidade desde o Egito antigo.
Então, o panteão egípcio que enegrece a Bahia no final da década de 80 está na mesma linha da cientificidade restrita ao olimpo grego branco. Quem ousava recriminar a musicalidade e a dança de qualquer pessoa negra da Baixa do Tubo gritando “Eu falei Faraó/ Ê, Faraó”? Esse é o samba-reggae na Bahia que vira o grande hit de todos os carnavais daí em diante na voz de Margareth Menezes, depois da Banda Olodum e da Banda Mel regravar.
A música contribui para o processo de reeducação cultural das massas, que se movia ao som da percussão e da dança. Vestia-se de roupas coloridas e indumentárias africanas. Talvez tudo isso dissesse muito mais naquele momento do que a dimensão gigantesca do caráter civilizatório da história egípcia.
Foi essa temática egípcia que no final dos anos 90 me ganhou para o movimento negro brasileiro, atinando-me para a pertença étnico-racial. Despertando para a consciência da ancestralidade e da necessidade de discutir temas como mitologia, religião, arquitetura, cultura, política e ciências egípcias pouco difundidas na sociedade brasileira.
Com exceção dos carnavais baianos que inseriam cada vez mais a cultura egípcia de maneira que começou a fazer parte do imaginário popular da população baiana. Daí em diante a Bahia começa discutir outras civilizações africanas, entre elas o Reino de Gana (700 e 1200 d.C), Império de Mali fundado por Sundiata Keita (Rei Leão) floresceu entre os séculos 13 e 16, Reino de Krush na região da Núbia (século 8 a. C), Império de Songhai na região central de Mali (séculos 15 e 16), Reino de Axum na Etiópia (século 5 a 11 d.C).
Um encontro inadiável com a cultura egípcia e outras civilizações africanas nos fortaleceu enquanto história dos descendentes de africanos no Brasil, sobretudo na Bahia. Em outro momento escrevo sobre todas aquelas outras civilizações africanas gloriosas, mas quero me ater à música de apresenta ao povo preto da Bahia e do Brasil a civilização egípcia. Os registros dizem que ninguém ficou parado quando Margareth Menezes chegou cantando no trio na entrada da Praça Castro Alves. De lá de cima da parafernália pirotécnica eletrônica, entronada feito a Deusa Ísis, Margareth Menezes abriu seu vozeirão potente perguntando: Cadê Tutankhamon? Ê Gizé, Akhaenaton. Ê Gizé, Tutankhamon. Ê Gizé, Akhaenaton.
É muito simbólico para a população negra da Bahia explorada e oprimida por um Estado com uma população negra pauperizada e governado por um coronel autoritário, um carrasco branco chamado de malvadez. Esse Senhor estava em dessimetria com um país que caminhava com tropeços para a redemocratização depois de anos de chumbo de uma ditadura sanguinária (1964-1985). Às vésperas da promulgação da Constituição brasileira, ouvir uma mulher negra cantar na Praça Castro Alves em cima de um trio elétrico que à população negra podia encher a cabeça com o desejo de liberdade, causava um verdadeiro frenesi.
Não se trata de um homem patriarcal branco de tradição intelectual cristã branca, cantando música de branco, mas de uma mulher negra do ilê que ousava gritar na Bahia do impiedoso Antônio Carlos Magalhães que o povo negro podia pedir igualdade (classe, raça e gênero!?). Isso era tudo que o movimento negro mais queria mostrar numa época em que tudo isso era desconhecido para o mundo da música carnavalesca na Bahia.
Talvez hoje mais do que antes, saibamos exatamente qual é a importância das contribuições de nossos antepassados às ciências políticas, a matemática, a medicina e a longevidade de impérios da mais antiga civilização, a egípcia. Ao contrário do que se esperava, a civilização egípcia que surge ao nordeste da África, na região mais fecunda do continente conhecida como “Crescente Fértil” era apenas mais uma das grandes civilizações africanas que juntas construiriam o berço da civilização humana. Ali se desenvolveram vários povos, sobretudo os hamíticos, os semitas e os núbios. O florescimento dessa civilização está diretamente ligado aos mananciais hídricos possibilitados pelo Rio Nilo.
O florescimento da civilização egípcia ocorre com a sedentarização dos humanos nômades, que se organizam em núcleos que vão desenvolver os rudimentos da produção agrícola como atividade de subsistência como atividade produtiva cotidiana. Aqui começa também o processo de domesticação de lobos, que se tornariam os cães que conhecemos hoje. Surge a inventividade dos rudimentos do arado e a construção de canais de irrigação.
A civilização egípcia nos deixa as primeiras formas de estruturação do poder político mais embrionário, de modo que é com a hierarquização dada pelos rudimentos das formas de poder sociopolítico que se estabelece as primeiras comunidades humanas. Dadas essas condições, poder-se-ia afirmar a civilização egípcia é a mais antiga do mundo. Por ter surgido na África, cientistas afirmar que essa região é o berço da civilização humana. Sua forma de organização mais elementar deu origem ao Estado forte, com capacidade para comandar milhares de pessoas.
Os egípcios do noroeste da África se expandiram aos quatro cantos do que atualmente conhecemos como continente africano. Ocuparam e passaram a controlar ao norte o território fronteiriço com o Mar Mediterrâneo, ao oeste o deserto da Líbia, ao leste o deserto orienta africano e avançaram até o Sul ocupando a primeira catarata do Nilo. Construíram uma sociedade avançada para o seu tempo, com estruturas muito rígida calcada criteriosamente em discernimentos religiosos e econômicos.
Criou uma modelagem organizacional voltada ao trabalho para atender as demandas do Estado grande e forte, personificado no faraó. Na hierarquização, o faraó ocupava o topo cumprindo a função de Chefe de Estado com status de divindade porque se compreendia que o faraó havia encarnado o deus Hórus. As camadas médias (intermediarias) também ocupavam posição de privilégios porque faziam parte do Estado.
Abarcavam também os sacerdotes com a função de organizar os cultos e festividades religiosas. Além dos nobres, oficiais militares e altos funcionários que administravam e cuidavam da política fiscal responsável pela arrecadação. Também havia também os escribas que cuidavam da escrita do registro contábil do reino e da fiscalização de obras sociais (coletivas).
Na base da pirâmide egípcia, existia uma estruturação social constituída por soldados que se ocupavam com a sustentação armada (bélica) da supremacia (hegemonia) do poder faraônico. Os camponeses faziam parte dessa mesma estrutura e eram responsáveis pela produção agrícola e o trabalho nas obras públicas. Depois de todas essas estratificações, vinha o escravo que geralmente eram pessoas capturadas em guerra e trabalhavam em serviços braçais em troca de comida e água.
Aqui estava dado o pilar civilizacional que atravessaria num processo de aprimoramento os períodos da antiguidade, feudalismo e da modernidade. O conhecimento de senso-comum que forja a opinião do mundo contemporâneo, criado pelo cristão feudal nega qualquer evidência de ciências, transformado a civilização egípcia num mundo atrasado, perverso e supersticioso. Contudo, é nesse período que surge às ciências egípcias, pautada pelo arcabouço de conhecimento que se desenvolveu com base na matemática e a astronomia, ambas surgidas em berço egípcio.
O egípcio já fazia uso da raiz quadrada e da fração, necessários aos cálculos da área do círculo e do trapézio. Por isso, os egípcios não só organizaram o ciclo hidrológico para facilitar a prevenção das cheias do Rio Nilo, como mediam áreas extensas para dividir terras e calculavam os impostos e as primeiras edificações hidráulicas. Mas, os avanços vão muito além do complexo sistema de cálculos, eles desenvolveram conhecimentos acerca da anatomia humana que se tornaram indispensáveis à medicina, sem as quais jamais seriam realizadas as cirurgias (sobretudo incisões em fraturas expostas e fechadas) e uso de terapia para doenças do estômago e coração.
Um aspecto importante deixado pelos egípcios que é desenvolvimento de níveis de grafia iniciado com a escrita hieroglífica, aquela voltada ao sagrado para inscrição em túmulos e templos. A hierática utilizada como versão mais simplificada da hieroglífica. Mas, também a demótica, um tipo de escrita que se notabilizou (popular) muito utilizada pelos escribas. Portanto, a escrita fazia parte do mundo africano que torna essa civilização avançadíssima.
A historiografia contemporânea no ensina que nos primórdios da civilização egípcias havia dois núcleos básicos chamados de “nomos” que formavam dois reinos. Um localizado no Baixo e outro no Alto Egito. Isso ocorreu em torno de 3200 a.C no qual havia o rei do Alto Nilo, a majestade Menés que conquistou o Baixo Egito unificando os dois reinos. Esse processo de unificação deu a Menés o título de primeiro faraó egípcio que abre um longo período dinástico que vai se dividir em Antigo, Médio e Novo Império.
No Antigo Império o faraó exercia a função de chefe administrativo, militar, juiz e supremo sacerdote. Mais adiante falaremos sobre a personificação de uma deidade do farão. Os três períodos que consiste no antigo império, houve inúmeros conflitos, intercaladas por crises. O apogeu foi sucedido pelo curto declínio, doravante o século VII a.C, momento em que o Egito sofreu várias invasões de diversos povos levando ao ocaso e a perda de sua antiga grandeza.
O rei Menés se torna faraó entre 3200 e 2300 a.C dando início ao Antigo Império, quando se estabelece sua hegemonia sobre os 24 “nomos” e funda a capital em Tínis, no Alto Egito. Todos os faraós dessa linhagem ao longo desse período governavam com poder absoluto porque eram tidos como deuses vivos, detentores de pleno poder sobre todas as pessoas e todas as terras pertenciam, exclusivamente, a eles.
O auge da primeira fase da civilização egípcia ocorreu com o envio de expedições para explorar minério nas minas de Sinai e Mar Vermelho. Estabeleceram acampamentos estratégicos e uma frota marítima que permitiram a aquisição de ouro, cobre, turquesa, madeira de cedro, mirra, malaquita e eletro. Essas riquezas financiaram avanços consideráveis na arquitetura, na arte e em tecnologia. Mas, são as grandes pirâmides erguidas que dão ao Egito esse lugar com a pirâmide de Gizé, Quéops, Quéfrem e Miquerinos (2700 e 2000 a.C.).
Contudo, a supremacia dos faraós vai se esgarçando e o conflito social com inúmeras disputas internas que diminuíram o poder do faraó e seus governantes regionais (monarcas) passam a se levantar contra a autoridade faraônica suprimindo o Antigo Império. Nasce dessa extenuação do poder a era mediana (Médio Império) que começa o processo de recuperação do poder faraônico fragilizado pelas ações dos monarcas.
Daí em diante (2000 a.C) príncipes tebanos sobrepujaram os monarcas, transferindo a capital para Tebas, abrindo um novo ciclo de paz interna que possibilitou reorganizar o exército real. Faz parte desse novo período conquistas de regiões ricas em mineiros (ouro e cobre) na Palestina e a Núbia. Esse período durou pouco menos de 300 anos (1800 e 1700 a.C.) e findou-se com a invasão do território egípcio por povos surgidos da Ásia que utilizavam armas de fogo e cavalos em batalhas, que destronaram o poder e dominaram o Egito até 1580 a.C.
Os egípcios expulsaram os hicsos sob o comando de príncipes tebas e restabeleceram o poder dos faraós em 1580 a.C, dando início ao Novo Império do Egito. Houve inúmeras tentativas de reformar a religião promovida por Amenósfis IV, que tinha como finalidade política reduzir o poder sacerdotal que atentava contra o poder do faraó, unificando todos os deuses simbolizados pelo disco solar Aton. A morte do faraó Amenófis IV, assume-se o império o faraó Tutankamon, seguido por Ramsés II e Tstmósis III encerrando o ciclo de grandes faraós do Novo Império.
Coube ao faraó Tutmósis III recomeçar a política imperialista declarando guerra aos hititas e selou a paz com os assírios. Com a morte do último faraó, a civilização egípcia entra em declínio após sucessivas invasões ao Egito pelos assírios, persas, macedônicos e pelos romanos.
Infelizmente um texto não é suficiente para traçarmos algumas linhas mestras sobre as quais se ergueram os fundamentos civilizacionais da humanidade mais avançada. Nossa África é onde tudo começa e suas raízes são inalcançáveis se observados sem critérios científicos ou com rompante intelectual branco colonizador que diariamente nos asfixia, inviabiliza e mata nossa descendência a cada esquina.

* Herberson Sonkha foi professor de Filosofia e Sociologia de cursinhos da rede privada em Vitória da Conquista. Estudou Ciências Econômicas na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), mas não concluiu. Foi gestor administrativo lotado no Hospital de Base de Vitória da Conquista. Foi do Comitê Gestor da Secretaria Municipal de Educação de Anagé. Presidiu o Conselho Municipal de Educação de Anagé. Coordenou o Programa Municipal Mais Educação e a Promoção da Igualdade Racial do município de Anagé. Foi Vice-Bahia da União Brasileira de Estudante (UBES) e Coordenador de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Vitória da Conquista (UMES). Militante e ex-dirigente nacional de Finanças e Relações Institucionais e Internacional dos Agentes de Pastorais Negros/Negras do Brasil. Membro dirigente do Coletivo Ética Socialista (COESO) organização radical de esquerda do Partido dos Trabalhadores. Atualmente é militante do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) é dirigentes municipal e estadual da corrente interna Fortalecer.


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