ARTIGO ESPECIAL | Lula livre. O Brasil volta a sorrir

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cercado por apoiadores em São Bernardo do Campo

Por Márcio Higino* – Com Lula livre o jogo político muda. Substancialmente. Abandona-se a retranca e parte-se para o ataque. Democraticamente. O astral do Brasil já mudou. Retorna a alegria, a esperança, com música, dança e discursos propositivos. A felicidade voltou e está estampada na cara do povo brasileiro. Quanta alegria.

A palavra do grande líder já faz tremer os covardes, muitos deles forjadores de processos que incriminaram sem provas, agora à vista de todos pelas revelações da vaza-jato, reconstruindo esperanças, afastando o mau humor reinante e a destruição do País.

Lula livre representa não só a esperança do povo como também a reaglutinação das forças progressistas, que se ressentiam da ausência da liderança segura do ex-presidente. Significa a bússola e o farol que reconduzirá o Brasil a porto seguro, muito embora o mar de tempestade e revolto em que ora navega a nação brasileira.

Democrata, eleito duas vezes presidente da República com as regras do sistema vigente, Lula não pediu o impeachment de Bolsonaro. Quem acompanhou e ouviu os dois discursos, o de Curitiba e o de São Bernardo, percebeu o respeito à democracia e ao resultado eleitoral, diferentemente dos golpistas que derrubaram Dilma, por não aceitar a derrota nas urnas.

Lula quer e vai derrotar as forças do atraso social, econômico e político em 2022. Temos um novo cenário político. Sua caminhada pelo Brasil, começando pelo seu torrão natal, Pernambuco, pelo seu querido nordeste, lançará as bases para o processo eleitoral do ano vindouro – eleições municipais – , com desdobramentos favoráveis para o processo eleitoral de 2022, alterando as expectativas até então estabelecidas, favorecendo as forças políticas progressistas.

A propósito, não é por acaso que o senhor Steve Bannon, representante da ultra-direita mundial e conselheiro de Trump e Bolsonaro,já abriu a boca recomendando ao atual presidente jogar duro contra Lula, afirmando que o ex-presidente é o maior lider da esquerda global, e que precisa ser contido, porque desestabilizará o governo Bolsonaro.

Polarização não significa radicalização. A pregação de Lula terá como base a sua imensa sensibilidade social e a sua inteligência política, jamais a violência e a agressividade, armas utilizadas cotidianamente pelos membros do atual governo central.
A ideia vencerá a força. Sempre.


















* Márcio Higino Melo, administrador.

Assessor parlamentar do Vereador Coriolano Moraes

COMPARTILHAR