ARTIGO ESPECIAL || Herzem Gusmão: prisioneiro de DALILA

Quem nunca ouviu falar da bíblica história de Sansão e Dalila? (Juízes 14). Este sintético preâmbulo traz à luz uma comparação com a atual situação vivenciada em Vitória da Conquista e diz respeito ao gestor municipal.

Como o prefeito Herzem Gusmão gosta de “espiritualizar” seus pronunciamentos, recorremos a Bíblia Quem sabe ele seja despertado de sua cegueira.

Sansão, Dalila e  Herzem. Os personagens deste artigo.

Sob a análise bíblica – e não da lendária mitologia, Sansão foi considerado fisicamente o homem mais forte. Entretanto, entrou para a história simbolizando também aquele que é fraco emocionalmente e moralmente, vítima de suas próprias paixões.

“SE DESCOBRE QUE HERZEM TAMBÉM NÃO É FORTE COMO SE PENSAVA”

Sansão ficou famoso por ter matado a mãos desamadas leões e lutado sozinho com mais de 300 soldados  filisteus usando apenas uma queixada de jumento.

Ironicamente, Sansão terminou seus derradeiros dias cego, escravo de seus piores algozes, justamente os filisteus. Semelhantemente, Herzem terminará seu governo vítima de suas próprias vans clandestinas. 


Escolhas erradas!

Também se percebe que Herzem Gusmão foi cegado, assim como Dalila cortou primeiro os cabelos de Sansão (segredo de sua força), para em seguida queimar seus olhos.

Espécie de Hércules da Bíblia, foi  Sansão, porém é visto como homem fraco, vítima de suas próprias paixões, terminando  prisioneiro, executando trabalho forçado, empurrando uma imensa pedra do moinho de sua prisão.

Igualmente a ele, Herzem Gusmão patina, tropeça em sua pedra, ficando público seu medo. Medo de enfrentar sua Dalila: as vans.

Sansão, rejeitando andar na retidão, terminou andando em círculo em sua prisão, DANDO VOLTAS E MAIS VOLTAS, empurrando a pesada moenda.

Abaixo, sinais de aletas, sintomas, opções e atitudes de Herzem Gusmão :

1 – “A distância mais curta entre dois pontos é sempre  a linha RETA – Herzem preferiu os contornos dos clandestinos do que a linha reta do transporte Público;

2 – “Quem anda em círculo não chega a lugar algum” – Herzem buscou inúmeras desculpas para não enfrentar os clandestinos;

3 – “Desculpas não mudam resultados e não garantem vitórias” – com o transporte público totalmente falido e desorganizado, Herzem não consegue mais licitar e tão pouco modernizar a mobilidade urbana.

Como foi o início da tragédia de Sansão ?

Sansão se encantou com o falso brilho do olhar de uma mulher da tribo do vale de Soreque, considerada estranha e rival de seu povo, os Hebreus. Dalila era descendente dos Filisteus.

Herzem Gusmão já em sua campanha eleitoral iniciou um namoro com Dalila?

Como gestor público, Herzem deveria se concentrar, aproximando cada vez mais dos genuínos assuntos de interesse público, ordenados por leis e contratos, modernidades nacionais e tendências internacionais para a mobilidade urbana.

Focando o BEM PÚBLICO em que noventa mil conquistenses dependem diariamente: O TRANSPORTE PÚBLICO.

Ao contrário, o líder de Vitória da Conquista, o “Sansão da rádio” e da política foi “enamorar” com a “tribo” vizinha e  clandestina.

AS VANS DESTRUÍRAM AS FORÇAS DE HERZEM GUSMÃO E O FIZERAM PRISIONEIRO.

O prefeito se encantou com a VAN DALILA, e as vãs virtudes que ele enxergou nelas o CEGOU, transformando seu reino em DESATINOS e ESCRAVIDÃO.

Empresas de ônibus falidas, linhas e regiões correndo risco de ficar sem coletivo.
Cofres públicos sofrendo por conta das dalilas.

Herzem brincou com fogo: – “Vanzeiros tem que ser recebidos na sombra, com água e suco”, dizia Herzem, nas ondas do rádio

Agora arde em sua própria fogueira de clandestinos dalilas.

Assim como Sansão brincou de atear fogo nas plantações usando caudas de raposas, Herzem – ao não dominar as “raposinhas” de seu próprio ego – amarga a visão, constatando que a sua gestão é responsável pela destruição  de sua “própria vinha”, qual seja, transporte público

O transporte coletivo de sua cidade destruído, distante do que ele tanto pregou que o modernizaria levando a níveis de VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) e BRT (sigla em inglês para veículo leve sobre pneus ou ônibus de trânsito rápido).

É a história, tantas vezes  repetida, justo por que alguém jamais alcançou domínio próprio. O mais poderoso conquistador é aquele que conquista a si mesmo, traço que Herzem Gusmão revela ser seu  ponto fraco.

Herzem sempre repete: “Deus no comando” 

Esquecendo Herzem Gusmão que Deus não opera na indolência, no gênio ruim da língua e em instintos cegos à luz da moral. Herzem busca milagres, ignorando que aos olhos do Criador existe hierarquias de valores, em que interesses eternos se sobrepõem aos temporais, os espirituais aos materiais, os da sociedade aos do indivíduo.

Do bem público, do transporte coletivo acima do clandestino.

Herzem prefere atacar a empresa que assumiu um problema que não era dela: A VIAÇÃO CIDADE VERDE;

Prefere firmar um contrato sem lógica, de quase um milhão de reais, em apenas trinta dias, para socorrer apenas cinco linhas, do que socorrer o transporte público como um todo;

Herzem prefere uma aventura tentando trazer outra empresa a essa altura do campeonato;

Busca todos esses contornos, dando voltas e mais voltas, para empurrar esta pedra que se chama VANS DALILAS.

Não há milagres na inversão de valores.

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