ARTIGO ESPECIAL | Ranking das 100 melhores cidades para fazer negócios – Conquista ficou de fora

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Por Márcio Higino* –  Matéria de relevante interesse geral, causou-me surpresa que os estudos publicados pela Urban Systems e divulgados também pela revista Exame, referentes ao ranking das 100 melhores cidades para fazer negócios, na sua 6a. edição/2019, tenha passado  despercebida da maioria da população conquistense, tendo em vista que nas publicações anteriores este município evoluía bem, crescendo na classificação daqueles estudos como ambiente adequado e que oferecia oportunidades para realização de negócios.

Espantou-me não ter ocorrido análises, debates e discussões, haja vista que nossa cidade possui instalados e em pleno funcionamento instituições e entidades que se interessam pelo desenvolvimento e crescimento econômico desta municipalidade. LEIA AQUI A REPORTAGEM NA ÍNTEGRA

Essa quietude precisa ser entendida.

Mas, o que houve? Por que Conquista ficou de fora pela primeira vez nas seis edições realizadas e publicadas? É preciso compreender quais fenômenos impactaram essa desclassificação, se considerarmos o difícil momento por que passa o País, com profunda crise política, econômica e social.



Resultado de imagem para 100 melhores cidades para fazer negóciosEsse estudo considerou municípios com mais de 100 mil habitantes em 2018, com base em estimativa da população pelo IBGE, avaliando as cidades que apresentam atratividades para desenvolvimento de negócios, considerando condições e infraestrutura disponíveis.

Vários são os fatores e dimensões trabalhados  pelos estudos da Urban Systems, que considera índices científicos utilizados por governos, academia e pesquisadores, fornecendo segurança aos resultados apresentados.

Dentre esses fatores destacam-se: desenvolvimento econômico, capital humano, desenvolvimento social e infraestrutura.

Causou-me estranheza, ainda, o fato da não manifestação do poder público municipal, levando-se em conta que essa notícia de caráter negativo prejudica o município, com repercussões econômicas e sociais.

Assim, entendo que o poder público municipal, principal interessado em buscar explicações sobre o que aconteceu e quais fatores influenciaram essa desclassificação do ranking das 100 melhores cidades para fazer negócios deveria, por dever de ofício, reportar-se à direção da Urban Systems para obter os esclarecimentos necessários.

* Márcio Higino Melo, administrador.

Assessor parlamentar do Vereador Coriolano Moraes

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