ARTIGO | Ele tem que ganhar o PT primeiro (Padre Carlos)*

São chamados de subentendidos os atos de comunicação que não são diretos, mas nos quais uma ou ambas partes assumem que existe suficiente clareza e não precisam de mais explicações.

Assim marchamos para o  – Processo de Eleição DiretaPED com estas certezas embora a maioria dos filiados e da comunidade leiga, não entendesse que o candidato a prefeito pelo partido sairia da resposta das urnas do processo.

Apesar do suspense que é comum na política, sabemos que o candidato sairá das fileiras da  corrente interna chamada Reencantar, este agrupamento a nível estadual conta com nomes como o da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, o ex-governador Jaques Wagner, o ex-prefeito de Itabuna, Geraldo Simões, o deputado federal Waldenor Pereira e os estaduais Joseildo Ramos, Gika Lopes e Zé Raimundo.

E devido algumas pesquisas, a probabilidade de ser o Prof. José Raimundo é grande. O pré-candidato do partido tem um papel preponderante neste período que antecede a campanha, será importante que seja acima de tudo um quadro que possa agregar os filiados as correntes e mandatos e o que é mais importante, repactuar o partido.

Primeiro, ele tem que ganhar o PT com sua postura e certeza que não será o prefeito da corrente que representa mais de toda a sigla, de todos os militantes, só assim terá capacidade e capital político para negociar com os aliados e tentar recompor a Frente Conquista Popular. Desta forma, este é o verdadeiro quadro que estamos vivenciando.

A construção da chapa majoritária é de responsabilidade do Partido da executiva e de um conselho político, a democracia interna é importante para unirmos todas as forças democráticas em torno de uma candidatura competitiva, representativa de um projeto para nossa cidade e de um programa de governo, e que também impeça um racha entre o campo democrático, que ajudou a construir este projeto político que governou muito bem Vitória da Conquista.

E para isto, temos que ter responsabilidade nas escolhas da chapa majoritária. Não podemos cometer erros primário como fizemos na eleição passa, o vice tem que ter densidade eleitoral e representar uma força política que traduza verdadeiramente em votos.

Não quero um caça às bruxas responsabilizando a escolha equivocadas na eleição passada, porque teria que responsabilizar todo o conselho político que sabendo do equivoco se calaram e assim foram responsáveis também.

O vice é a pessoa mais próxima do poder. Mas ele não precisa chegar ao lugar do titular para fazer alguma diferença. Um bom companheiro de chapa pode colaborar e muito na gestão pública, dialogando com a sociedade e somando forças com o titular.

Portanto, é muito importante entender os principais fatores envolvidos na escolha de um vice. Temos que escolher nas fileiras dos partidos da coligação um quadro que possa ajudar a articular essa coalizão, por isto o vice tem de ser de um partido diferente do titular.

Nesse caso, ele pode ter mais facilidade para convencer seus correligionários e mantê-los dentro da base de apoio do governante. Diante disto, precisamos de um vice que represente um fortalecimento político e eleitoral.

Não podemos negar, que vamos para a disputa de uma eleição cheia de desafios e este fato não ajuda em nada se estivermos divididos. Está em disputa que futuro queremos para a nossa cidade e desde já colocamos que queremos uma administração que governe para todos, mas, que possa dar prioridade os mais carentes.


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