A Bahia chegou ao seu maior rebanho bovino em 29 anos, segundo dados da Pesquisa da Pecuniária Municipal (PPM) do IBGE divulgados nesta quinta-feira (22). Dos oito rebanhos investigados pelo instituto, cinco tiveram reduções no estado, mas dois dos três que cresceram apresentaram resultado acima da média. Além dos bovinos, o outro destaque vai para os galináceos, com novo recorde.
Entre os quatro produtos de origem animal que a pesquisa acompanha, dois tiveram aumentos quantitativos. As produções de leite e ovos de galinha cresceram, mas as de mel de abelha e ovos de codorna caíram. Todos os dados consideram o comparativo entre 2020 e 2021.
O valor total da produção animal no estado avançou significativamente, passando de R$ 2,2 bilhões para R$ 2,7 bilhões, alta de 26,5%.
Dentre os efetivos da pecuária, um dos grandes destaques foi o grupo de galináceos, que inclui frangos para corte e galinhas poedeiras, com aumento de 47,7 milhões para 50,2 milhões.
Tanto em 2020 quanto em 2021, Barreiras (7,6 milhões de animais), Conceição da Feira (3,8 milhões) e Luís Eduardo Magalhães (3,5 milhões) foram as cidades com os maiores plantéis de galináceos na Bahia.
Bovinos
Depois de queda de 2019 para 2020, o rebanho bovino baiano voltou a crescer em 2021, chegando a 11,8 milhões cabeças de gado. O aumento foi de 2 milhões bovinos, ou alta de 20,6%. Foi o maior crescimento do país em números absolutos e percentual.
Com o aumento, o rebanho bovino na Bahia passou de 9º maior do Brasil para 7º, ultrapassando Rio Grande do Sul e São Paulo.
Os maiores rebanhos da Bahia estavam em Itamaraju (185,3 mil cabeças no ano passado). De 2020 para 20 21, Itanhém subiu de 3º para 2º maior efetivo de bovinos no estado (164,3 mil), enquanto Itarantim caiu de 2º para 3º lugar (151,0 mil animais), tanto em 2019 quanto em 2020.