Um grupo de empresárias conquistenses ocupou a Praça 9 de Novembro, centro da cidade, para chamar a atenção da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) sobre a manutenção das lojas em funcionamento apesar da fuga de clientes em meio à pandemia de global do Novo Coronavírus.
Revezando-se ao microfone, na tarde desta sexta-feira, 20, as mulheres também não pouparam críticas ao prefeito Herzem Gusmão (MDB) pela não inclusão dos lojistas no decreto que determina o fechamento de estabelecimentos comerciais, a exemplo de bares e academias, por exemplo.
VEJA OS VÍDEOS
“Fiquei com a loja aberta de segunda-feira até ontem e não entrou uma alma viva Nossos funcionários estão assustados, então temos que prezar pela saúde dos mesmos, mas não adianta eu fechar, minha colega fechar e tudo não ser fechado”, salientou a empresária Kaelle Silva.
A manifestação, que atraiu dezenas de pessoas ao redor do grupo de mulheres, recebeu apoio popular e a cada fala, o público aplaudia. “Essas mulheres nos orgulham, porque mesmo em meio à crise, pensam no ser humano, no bem-estar das pessoas, ao contrário de muitos políticos oportunistas”, defendeu o ambulante Ronaldo Amaury Novaes
A empresária Andressa Sued também destacou a importância da vida em detrimento de vendas.”Algumas de nós tomamos a iniciativa, por conta própria, de fecharmos nossas lojas, entendendo que a vida é mais importante” destacou. “Boletos, aluguel, contas de água e luz podem aguardar”.
Segundo ela, embora seja prudente a medida adotada por algumas empresárias, o correto seria a CDL solicitar o fechamento total do comércio, já que as loja mantidas em funcionamento colocará em exposição funcionários e eventuais clientes.
“O comércio está parado, os clientes sumiram, então não vemos motivos para expor as pessoas à essa doença”, emendou. A reportagem tenta contato com a Prefeitura e a CDL.
